Plástica da valva mitral em pacientes consecutivos: como é a evolução tardia?: avaliação clínica e ecocardiográfica
Foram estudados no pós-operatório tardio 39 pacientes submetidos a plástica da valva mitral por insuficiência ou dupla lesão. A idade média dos pacientes foi de 30,5 anos com desvio padrão de 17,2 anos sendo 24 (61,50%) pacientes do sexo feminino e 15 (38,50%) do sexo masculino. Foram realizadas 21...
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Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
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doaj-3ec1fa8c66e64924bdbe7cd7c21bcc922020-11-25T00:12:36ZengSociedade Brasileira de Cirurgia CardiovascularBrazilian Journal of Cardiovascular Surgery1678-974162637910.1590/S0102-76381991000200001S0102-76381991000200001Plástica da valva mitral em pacientes consecutivos: como é a evolução tardia?: avaliação clínica e ecocardiográficaPablo M. A Pomerantzeff0José G Azevedo1Miguel Ratti2Álvaro V Moraes3Marisa Amato4Max Grinberg5Ana C Monteiro6Luiz B Puig7Noedir A. G Stolf8Geraldo Verginelli9Adib D Jatene10Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloForam estudados no pós-operatório tardio 39 pacientes submetidos a plástica da valva mitral por insuficiência ou dupla lesão. A idade média dos pacientes foi de 30,5 anos com desvio padrão de 17,2 anos sendo 24 (61,50%) pacientes do sexo feminino e 15 (38,50%) do sexo masculino. Foram realizadas 21 anuloplastias com anel de Carpentier, com tira posterior, cinco anuloplastias tipo Merendino, e uma anuloplastia tipo Kay. Não houve óbito imediato neste grupo de pacientes. Vinte e três (58,97%) pacientes apresentavam em sua história sintomas relacionados a febre reumática, 12 (30,76%) pacientes com etiologia não definida e quatro (10,25%) com degeneração mucóide. O tempo de evolução foi de 1497 meses/pacientes, com média de 38,39 meses e desvio padrão de 16,08 meses. No período de pós-operatório tardio 34 (87,74%) pacientes estavam em classe funcional I (NYHA) sendo que ocorreram dois (5,12%) óbitos tardios e dois (5,12%) pacientes foram reoperados. As taxas linearizadas dos eventos reoperação e tromboembolismo foram respectivamente de 1,6% e 0,8% por paciente/ano. A estimativa da função de sobrevida é de 94,87%. Na avaliação ecocardiográfica comparando-se os valores pré e pós-operatórios encontramos diminuição significativa do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), do diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), e do diâmetro do átrio esquerdo (p = 0.0001). O estudo ecodopplercardiográfico pós-operatório demonstrou não haver alteração da área valvar ao esforço. A análise dos dados permite concluir que os pacientes submetidos a plástica da valva mitral apresentam estimativa de sobrevida e evolução clínica satisfatórias.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381991000200001&lng=en&tlng=envalva mitral |
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Foram estudados no pós-operatório tardio 39 pacientes submetidos a plástica da valva mitral por insuficiência ou dupla lesão. A idade média dos pacientes foi de 30,5 anos com desvio padrão de 17,2 anos sendo 24 (61,50%) pacientes do sexo feminino e 15 (38,50%) do sexo masculino. Foram realizadas 21 anuloplastias com anel de Carpentier, com tira posterior, cinco anuloplastias tipo Merendino, e uma anuloplastia tipo Kay. Não houve óbito imediato neste grupo de pacientes. Vinte e três (58,97%) pacientes apresentavam em sua história sintomas relacionados a febre reumática, 12 (30,76%) pacientes com etiologia não definida e quatro (10,25%) com degeneração mucóide. O tempo de evolução foi de 1497 meses/pacientes, com média de 38,39 meses e desvio padrão de 16,08 meses. No período de pós-operatório tardio 34 (87,74%) pacientes estavam em classe funcional I (NYHA) sendo que ocorreram dois (5,12%) óbitos tardios e dois (5,12%) pacientes foram reoperados. As taxas linearizadas dos eventos reoperação e tromboembolismo foram respectivamente de 1,6% e 0,8% por paciente/ano. A estimativa da função de sobrevida é de 94,87%. Na avaliação ecocardiográfica comparando-se os valores pré e pós-operatórios encontramos diminuição significativa do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), do diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (p = 0.0001), e do diâmetro do átrio esquerdo (p = 0.0001). O estudo ecodopplercardiográfico pós-operatório demonstrou não haver alteração da área valvar ao esforço. A análise dos dados permite concluir que os pacientes submetidos a plástica da valva mitral apresentam estimativa de sobrevida e evolução clínica satisfatórias. |
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