“12 ANOS DE ESCRAVIDÃO” E A PAIXÃO PELO REAL

Este artigo propõe uma reflexão sobre as narrativas audiovisuais contemporâneas marcadas pelo choque do real ou pela paixão pelo real. Em perspectivas semelhantes, os autores defendem a ideia de que, diante da experiência virtualizada e fragmentada atual, as produções audiovisuais construídas a part...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luís Gustavo Finger de Oliveira, Gabriel Steindorff, Fabiana Quatrin Piccinin
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Santa Cruz do Sul 2015-12-01
Series:Revista Jovens Pesquisadores
Subjects:
Online Access:https://online.unisc.br/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/view/5694
Description
Summary:Este artigo propõe uma reflexão sobre as narrativas audiovisuais contemporâneas marcadas pelo choque do real ou pela paixão pelo real. Em perspectivas semelhantes, os autores defendem a ideia de que, diante da experiência virtualizada e fragmentada atual, as produções audiovisuais construídas a partir da estética realista buscam ofertar um real mais real do que o real, portanto, explícito e contundente, buscando reduzir as mediações e artifícios em seu narrar. A observação deste fenômeno, bem como o estudo das estratégias de autenticação da linguagem audiovisual foram feitas no filme “12 Anos de Escravidão”, de Steve McQueen, vencedor de três Oscars e integrante de uma safra de filmes oscarizados que, em boa parte, foram resultantes da retratação de histórias reais de anônimos.
ISSN:2237-048X