Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820

O presente trabalho tem como intuito analisar as diferentes estratégias e métodos empregados pelas famílias de elite na região de Guarapiranga para manterem e perpetuarem seus bens materiais e imateriais. Por intermédio de inventários post-mortem, processos matrimoniais, cartas patentes do Arquivo H...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Débora Cristina Alves
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Montes Claros 2018-01-01
Series:Caminhos da História
Subjects:
Online Access:https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2058
id doaj-3eaaa15e1602499999d254f9e41a466c
record_format Article
spelling doaj-3eaaa15e1602499999d254f9e41a466c2020-11-25T01:26:52ZporUniversidade Estadual de Montes ClarosCaminhos da História1517-37712317-08752018-01-0123132410.38049/issn.2317-0875v23n1p.3-24Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820Débora Cristina Alves0https://orcid.org/0000-0003-1949-0428Colégio Aplicação João XXIIIO presente trabalho tem como intuito analisar as diferentes estratégias e métodos empregados pelas famílias de elite na região de Guarapiranga para manterem e perpetuarem seus bens materiais e imateriais. Por intermédio de inventários post-mortem, processos matrimoniais, cartas patentes do Arquivo Histórico Ultramarino e documentos do Arquivo da Torre do Tombo, a pesquisa se ateve a analisar uma família em específico que residiu na região, os Pinto Alves, no período entre 1715 a 1820, a fim de examinar os mecanismos de ascensão e preservação das posses ao longo de gerações. Para tanto, observamos as leis igualitárias de herança e sucessão definidas tanto para Portugal quanto para o Brasil e as leis costumeiras empregadas pelos indivíduos e suas famílias para que os bens, principalmente posses de terras, não fossem dissipados ao longo das gerações pela divisão do espólio. Práticas como “vendas fantásticas”, venda de meação e de posses a um único herdeiro foram alguns dos métodos utilizados para burlar as leis portuguesas que impuseram a igualdade do patrimônio entre os herdeiros. https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2058herançasucessãonormas costumeirasascensão socialpreservação do patrimônio
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Débora Cristina Alves
spellingShingle Débora Cristina Alves
Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
Caminhos da História
herança
sucessão
normas costumeiras
ascensão social
preservação do patrimônio
author_facet Débora Cristina Alves
author_sort Débora Cristina Alves
title Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
title_short Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
title_full Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
title_fullStr Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
title_full_unstemmed Os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em Guarapiranga (MG) – 1715 a 1820
title_sort os conflitos entre a lei igualitária de herança e as normas costumeiras em guarapiranga (mg) – 1715 a 1820
publisher Universidade Estadual de Montes Claros
series Caminhos da História
issn 1517-3771
2317-0875
publishDate 2018-01-01
description O presente trabalho tem como intuito analisar as diferentes estratégias e métodos empregados pelas famílias de elite na região de Guarapiranga para manterem e perpetuarem seus bens materiais e imateriais. Por intermédio de inventários post-mortem, processos matrimoniais, cartas patentes do Arquivo Histórico Ultramarino e documentos do Arquivo da Torre do Tombo, a pesquisa se ateve a analisar uma família em específico que residiu na região, os Pinto Alves, no período entre 1715 a 1820, a fim de examinar os mecanismos de ascensão e preservação das posses ao longo de gerações. Para tanto, observamos as leis igualitárias de herança e sucessão definidas tanto para Portugal quanto para o Brasil e as leis costumeiras empregadas pelos indivíduos e suas famílias para que os bens, principalmente posses de terras, não fossem dissipados ao longo das gerações pela divisão do espólio. Práticas como “vendas fantásticas”, venda de meação e de posses a um único herdeiro foram alguns dos métodos utilizados para burlar as leis portuguesas que impuseram a igualdade do patrimônio entre os herdeiros.
topic herança
sucessão
normas costumeiras
ascensão social
preservação do patrimônio
url https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2058
work_keys_str_mv AT deboracristinaalves osconflitosentrealeiigualitariadeherancaeasnormascostumeirasemguarapirangamg1715a1820
_version_ 1725108371294519296