Um índice de mínima variância de ações brasileiras
Este trabalho desenvolve um índice de carteiras de mínima variância global (MVP) para as ações mais líquidas do Brasil. Os resultados indicaram que a MVP sem limites sobre os pesos das ações não apresenta diferença significativa de desempenho em relação ao IBOVESPA. A imposição de um peso máximo de...
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Format: | Article |
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Universidade de São Paulo
2011-12-01
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Series: | Economia Aplicada |
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doaj-3e7bd8292e594b51bfcbe29f0c0323862020-11-25T03:07:31ZporUniversidade de São PauloEconomia Aplicada1413-80501980-53302011-12-0115453555710.1590/S1413-80502011000400002Um índice de mínima variância de ações brasileirasCésar Thomé NetoRicardo Pereira Câmara LealVinício de Souza e AlmeidaEste trabalho desenvolve um índice de carteiras de mínima variância global (MVP) para as ações mais líquidas do Brasil. Os resultados indicaram que a MVP sem limites sobre os pesos das ações não apresenta diferença significativa de desempenho em relação ao IBOVESPA. A imposição de um peso máximo de dez por cento em cada ação tornou possível superar o IBOVESPA. Contudo, os resultados desta estratégia são comparáveis aos de uma carteira igualmente ponderada e são superados por alguns fundos de gestão ativa em testes fora da amostra. Ainda assim, estas estratégias simples baseadas nestas restrições facilitam a replicação do MVP por investidores individuais e exchange traded funds e sustenta o poder de estratégias ingênuas de investimento.<br>This paper develops an index of global minimum variance portfolio (MVP) for the most liquid stocks in Brazil. The unconstrained MVP shows no significant difference in performance over the IBOVESPA. The imposition of a ten percent ceiling on the MVP weights for each asset made it possible to beat the IBOVESPA. However, this strategy is comparable to an equally weighed portfolio and is beaten by a number of actively managed stock funds in out of the sample tests. Nevertheless, these constraints facilitate the replication of the MVP by individual investors and by ETFs and support the power of naive diversification strategies.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-80502011000400002Carteira de Mínima VariânciaDesempenho de FundosSeleção de AtivosMinimum Variance PortfolioFund PerformancePortfolio Selection |
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Este trabalho desenvolve um índice de carteiras de mínima variância global (MVP) para as ações mais líquidas do Brasil. Os resultados indicaram que a MVP sem limites sobre os pesos das ações não apresenta diferença significativa de desempenho em relação ao IBOVESPA. A imposição de um peso máximo de dez por cento em cada ação tornou possível superar o IBOVESPA. Contudo, os resultados desta estratégia são comparáveis aos de uma carteira igualmente ponderada e são superados por alguns fundos de gestão ativa em testes fora da amostra. Ainda assim, estas estratégias simples baseadas nestas restrições facilitam a replicação do MVP por investidores individuais e exchange traded funds e sustenta o poder de estratégias ingênuas de investimento.<br>This paper develops an index of global minimum variance portfolio (MVP) for the most liquid stocks in Brazil. The unconstrained MVP shows no significant difference in performance over the IBOVESPA. The imposition of a ten percent ceiling on the MVP weights for each asset made it possible to beat the IBOVESPA. However, this strategy is comparable to an equally weighed portfolio and is beaten by a number of actively managed stock funds in out of the sample tests. Nevertheless, these constraints facilitate the replication of the MVP by individual investors and by ETFs and support the power of naive diversification strategies. |
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