A ORFEU, DOIS POEMAS DA ESTRANGEIRA

A poesia de Dora Ferreira da Silva (1918-2006), de modo sui generis, atualiza o Orfismo milenar, seja pela reiterada presença do mito de Orfeu, a presidi-la; seja pelos poemas dedicados aos principais mitos do panteão órfico (verdadeiros “hinos” a Dioniso, Ártemis, Hécate e, sobretudo, Apolo, Deméte...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Antônio Donizeti PIRES
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2010-12-01
Series:Texto Poético
Online Access:http://rtp.emnuvens.com.br/rtp/article/view/45
Description
Summary:A poesia de Dora Ferreira da Silva (1918-2006), de modo sui generis, atualiza o Orfismo milenar, seja pela reiterada presença do mito de Orfeu, a presidi-la; seja pelos poemas dedicados aos principais mitos do panteão órfico (verdadeiros “hinos” a Dioniso, Ártemis, Hécate e, sobretudo, Apolo, Deméter e Perséfone Koré); seja pela adesão da poeta aos postulados dessa milenar tradição de conhecimento poético e esotérico. Este estudo almeja, a partir do exposto, o estudo crítico-analítico de dois poemas de Dora dedicados propriamente ao ciclo mítico do vate lendário: “Orfeu” (de Uma via de ver as coisas, 1973) e “Canto órfico” (de Poemas da estrangeira, 1995).
ISSN:1808-5385