DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM

Supõe-se que, comparando-se com décadas anteriores, as revistas femininas brasileiras do século 21 concentram discursos de uma liberação inédita no que tange à temática da sexualidade, até pela maior participação da mulher na sociedade e pelas inúmeras possibilidades de controle de fertilidade. No e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gabrielle Vívian Bittelbrun
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) 2017-06-01
Series:Letras Escreve
Online Access:https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/3002
id doaj-3cf3ebfa9b3c4ffbabf8eec3818c10cc
record_format Article
spelling doaj-3cf3ebfa9b3c4ffbabf8eec3818c10cc2020-11-25T00:00:43ZporUniversidade Federal do Amapá (UNIFAP)Letras Escreve2238-80602017-06-0171598510.18468/letras.2017v7n1.p59-851168DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPMGabrielle Vívian Bittelbrun0Doutoranda em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Linha Crítica Feminista e Estudos de Gênero.Supõe-se que, comparando-se com décadas anteriores, as revistas femininas brasileiras do século 21 concentram discursos de uma liberação inédita no que tange à temática da sexualidade, até pela maior participação da mulher na sociedade e pelas inúmeras possibilidades de controle de fertilidade. No entanto, um olhar sobre matérias jornalísticas de Claudia e TPM – dois títulos que são referenciais no mercado no país – dá as pistas de normas remanescentes sobre o gênero feminino, referindo-se também a um regime de patriarcado. Assim, as edições trazem recomendações sobre a vida sexual e, conectada à ela, a vida amorosa, propondo como seduzir e atrair o parceiro, sempre sob a perspectiva da heterossexualidade. Apoiando-se em pesquisas como de McClintock (2010) e Funck (2014), acredita-se que exemplares entre 2012 e 2014 dos dois veículos em questão possam servir como um caminho para se avaliar a construção de diferenciações de gênero e a manutenção, ou não, de antigas atribuições. Acredita-se que ao discorrer sobre a sexualidade da mulher, seja falando da parceira dedicada ou da “periguete”, as revistas acabam por interpelar identidades, com sugestões de como ser, agir, parecer, o que requer uma discussão, também com o apoio de teóricos como Culler (1999) e Hall (2014).https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/3002
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Gabrielle Vívian Bittelbrun
spellingShingle Gabrielle Vívian Bittelbrun
DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
Letras Escreve
author_facet Gabrielle Vívian Bittelbrun
author_sort Gabrielle Vívian Bittelbrun
title DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
title_short DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
title_full DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
title_fullStr DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
title_full_unstemmed DA PARCEIRA DEDICADA À “PERIGUETE”: SEXUALIDADE E IDENTIDADES DA MULHER EM CLAUDIA E TPM
title_sort da parceira dedicada à “periguete”: sexualidade e identidades da mulher em claudia e tpm
publisher Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
series Letras Escreve
issn 2238-8060
publishDate 2017-06-01
description Supõe-se que, comparando-se com décadas anteriores, as revistas femininas brasileiras do século 21 concentram discursos de uma liberação inédita no que tange à temática da sexualidade, até pela maior participação da mulher na sociedade e pelas inúmeras possibilidades de controle de fertilidade. No entanto, um olhar sobre matérias jornalísticas de Claudia e TPM – dois títulos que são referenciais no mercado no país – dá as pistas de normas remanescentes sobre o gênero feminino, referindo-se também a um regime de patriarcado. Assim, as edições trazem recomendações sobre a vida sexual e, conectada à ela, a vida amorosa, propondo como seduzir e atrair o parceiro, sempre sob a perspectiva da heterossexualidade. Apoiando-se em pesquisas como de McClintock (2010) e Funck (2014), acredita-se que exemplares entre 2012 e 2014 dos dois veículos em questão possam servir como um caminho para se avaliar a construção de diferenciações de gênero e a manutenção, ou não, de antigas atribuições. Acredita-se que ao discorrer sobre a sexualidade da mulher, seja falando da parceira dedicada ou da “periguete”, as revistas acabam por interpelar identidades, com sugestões de como ser, agir, parecer, o que requer uma discussão, também com o apoio de teóricos como Culler (1999) e Hall (2014).
url https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/3002
work_keys_str_mv AT gabriellevivianbittelbrun daparceiradedicadaaperiguetesexualidadeeidentidadesdamulheremclaudiaetpm
_version_ 1725443720975745024