Summary: | <p>Neste artigo, apresentamos a leitura analítica de dois exemplares do gênero propaganda. Tomamos como base o conceito de sincretismo proposto por Hjelmslev (<em>apud</em> SILVA, 1985) e Teixeira (2003, 2004, 2007), para então fazer o enquadramento teórico de semioticistas que estudam propagandas, especificamente Discini (2005), Oliveira &amp; Landowski (2003) e Landowski (2002). Em seguida, analisamos as propagandas, uma publicada na revista <em>Claudia, </em>direcionada às brasileiras,<em> </em>e a outra publicada na <em>Cosmopolitan en español, </em>direcionada às latinas que moram nos Estados Unidos, com o objetivo de compará-las, observando-se suas convergências. Após as análises, concluímos que, na relação entre enunciador, enunciatário e objeto, cria-se um jogo de sedução em que o enunciatário/público consumidor se reconhece na imagem criada pelo enunciador/anunciante-empresa através do objeto/propaganda-produto e deseja incessantemente alcançar os valores atribuídos ao objeto. Constatamos ainda que as propagandas refletem ideias estereotipadas sobre a mulher, no que se refere a questões estéticas.</p><p class="western" style="line-height: 0.18cm;"> </p>
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