ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ENFERMEIRA: UMA DIMENSÃO VINCULADA AO SOFRIMENTO
Trata-se de um estudo exploratório, mediante revisão bibliográfica, que pretendeu apreender os fatores referidos como determinantes do sofrimento no trabalho da enfermeira, analisando-os na perspectiva dos pressupostos teóricos da psicodinâmica do trabalho. A análise revelou menor prevalência de est...
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Universidade Federal da Bahia
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doaj-3c96c2f160fc4d859e99743601ee23622021-06-12T02:08:05ZengUniversidade Federal da BahiaRevista Baiana de Enfermagem0102-54302178-86502011-04-0122110.18471/rbe.v22i1.49984026ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ENFERMEIRA: UMA DIMENSÃO VINCULADA AO SOFRIMENTOCristiane Magali Freitas dos SantosÂngela Tamiko Sato TaharaTrata-se de um estudo exploratório, mediante revisão bibliográfica, que pretendeu apreender os fatores referidos como determinantes do sofrimento no trabalho da enfermeira, analisando-os na perspectiva dos pressupostos teóricos da psicodinâmica do trabalho. A análise revelou menor prevalência de estudos que relacionam o sofrimento no trabalho da enfermeira com fatores vinculados à organização do trabalho e predominância de estudos que vinculam o sofrimento a fatores pessoais, à natureza ou às condições em que o trabalho é executado. Conclui--se, na perspectiva da psicodinâmica do trabalho, que existe convergência sobre a interação entre trabalho, fatores psicossociais e desgaste. Entretanto, ao se delimitar as estratégias de enfrentamento do sofrimento, observa-se a culpabilização e o comprometimento da enfermeira com qualidade de vida e trabalho e não se contempla o sofrimento modulado pela organização, numa perspectiva de intervenções dinâmico-interativas, em que a enfermeira seja percebida não como objeto, mas como sujeito do processo de trabalho.https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/4998organização do trabalhoenfermeirassofrimento |
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Trata-se de um estudo exploratório, mediante revisão bibliográfica, que pretendeu apreender os fatores referidos como determinantes do sofrimento no trabalho da enfermeira, analisando-os na perspectiva dos pressupostos teóricos da psicodinâmica do trabalho. A análise revelou menor prevalência de estudos que relacionam o sofrimento no trabalho da enfermeira com fatores vinculados à organização do trabalho e predominância de estudos que vinculam o sofrimento a fatores pessoais, à natureza ou às condições em que o trabalho é executado. Conclui--se, na perspectiva da psicodinâmica do trabalho, que existe convergência sobre a interação entre trabalho, fatores psicossociais e desgaste. Entretanto, ao se delimitar as estratégias de enfrentamento do sofrimento, observa-se a culpabilização e o comprometimento da enfermeira com qualidade de vida e trabalho e não se contempla o sofrimento modulado pela organização, numa perspectiva de intervenções dinâmico-interativas, em que a enfermeira seja percebida não como objeto, mas como sujeito do processo de trabalho. |
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