MORDIDA: EM QUEM DÓI MAIS?
O início da vida escolar da criança é marcante tanto para pais quanto para professores. É comum que ao ingressar no ambiente escolar, as crianças vivenciem novas experiências e relações sociais distantes do ambiente familiar, demonstrando assim comportamentos, tais como: choro, timidez e mordidas....
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Institutos Superiores de Ensino do CENSA
2015-12-01
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doaj-3c6e33770b3046ffa28656e05f35481b2020-11-24T22:49:33ZengInstitutos Superiores de Ensino do CENSAPerspectivas Online : Humanas e Sociais Aplicadas2236-88762236-88762015-12-015144343MORDIDA: EM QUEM DÓI MAIS? FERREIRA, A.L.N.0CARVALHO, J.C.1 OLIVEIRA, L.C.2NOGUEIRA, L.A.3Professoras da Escola Infantil do CENSAProfessoras da Escola Infantil do CENSAProfessoras da Escola Infantil do CENSASupervisora da Educação Infantil do CENSAO início da vida escolar da criança é marcante tanto para pais quanto para professores. É comum que ao ingressar no ambiente escolar, as crianças vivenciem novas experiências e relações sociais distantes do ambiente familiar, demonstrando assim comportamentos, tais como: choro, timidez e mordidas. O presente trabalho tem como objetivo analisar a opinião dos pais e responsáveis de crianças na faixa etária de 18 meses a 2 anos em relação à mordida no ambiente escolar. Diante esta situação, a psicóloga clínica e escolar Hennemann (2004) explica: “Esta é uma manifestação de desenvolvimento considerada impulsiva e exploratória”. Este comportamento aparece e desaparece à medida que a criança amadurece e encontra outras formas de exploração do ambiente. Freud (1920) explica que a fase oral é o período em que a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. Outra razão é a necessidade de se comunicar. A metodologia utilizada nesse trabalho utilizou a abordagem qualitativa e quantitativa. Foram analisadas 26 entrevistas realizadas com os pais dos alunos do pré-maternal do CENSA. O período de adaptação escolar é o período em que as mordidas mais acontecem por isso nessa época sua intervenção deve ser maior. Diante dos resultados obtidos, observamos que muitos pais apesar de entender que a mordida faz parte desta faixa etária, mostram-se desconfortáveis com esta situação e buscam junto à escola, estratégias capazes de minimizar esta atitude da criança. Não veem a mordida como algo natural, mas também não supervalorizam o ato como violência. Buscam entender o contexto onde geralmente aconteceu a situação e agem junto aos professores, seguindo as orientações da escola. Constatamos que a parceria entre escola e família é o elemento fundamental para garantir que esta situação seja superada de forma natural, visando favorecer o desenvolvimento infantil de maneira integral e sua atuação no meio social de forma tranquila, harmônica e prazerosa, alcançando a autonomia moral e intelectual.http://seer.perspectivasonline.com.br/index.php/humanas_sociais_e_aplicadas/article/view/853/689mordida; ambiente escolar; pais e professores; exploração. |
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trabalho tem como objetivo analisar a opinião dos pais e responsáveis de crianças na faixa etária de 18 meses
a 2 anos em relação à mordida no ambiente escolar. Diante esta situação, a psicóloga clínica e escolar
Hennemann (2004) explica: “Esta é uma manifestação de desenvolvimento considerada impulsiva e
exploratória”. Este comportamento aparece e desaparece à medida que a criança amadurece e encontra outras
formas de exploração do ambiente. Freud (1920) explica que a fase oral é o período em que a criança sente
necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela
experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. Outra razão é a necessidade de se comunicar. A
metodologia utilizada nesse trabalho utilizou a abordagem qualitativa e quantitativa. Foram analisadas 26
entrevistas realizadas com os pais dos alunos do pré-maternal do CENSA. O período de adaptação escolar é
o período em que as mordidas mais acontecem por isso nessa época sua intervenção deve ser maior. Diante
dos resultados obtidos, observamos que muitos pais apesar de entender que a mordida faz parte desta faixa
etária, mostram-se desconfortáveis com esta situação e buscam junto à escola, estratégias capazes de
minimizar esta atitude da criança. Não veem a mordida como algo natural, mas também não supervalorizam
o ato como violência. Buscam entender o contexto onde geralmente aconteceu a situação e agem junto aos
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