TRABALHO, DOCÊNCIA E PRECARIZAÇÃO
Este trabalho tem por objetivo retomar o debate acerca da atividade docente enquanto processo de trabalho, entendido como processo de transformação não somente da natureza, mas também do próprio ser humano, atividade que, e em conjunto com a linguagem e a cooperação, fornece novos sentidos às relaçõ...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2019-12-01
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Series: | Trabalho & Educação |
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doaj-3c2d636fb6a940598a737f44ecd647ee2021-02-02T22:28:43ZporUniversidade Federal de Minas Gerais Trabalho & Educação1516-95372238-037X2019-12-0128310.17648/2238-037X-trabedu-v28n3-9844TRABALHO, DOCÊNCIA E PRECARIZAÇÃO Thiago Brito0Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Este trabalho tem por objetivo retomar o debate acerca da atividade docente enquanto processo de trabalho, entendido como processo de transformação não somente da natureza, mas também do próprio ser humano, atividade que, e em conjunto com a linguagem e a cooperação, fornece novos sentidos às relações entre consciência e realidade. No entanto, para uma análise mais rigorosa do termo, faz-se necessário compreender suas formas especificamente capitalistas. Com esse desígnio, caminha-se para a análise dos sentidos modernos de trabalho em Karl Marx, destacando os processos de alienação e de estranhamento, assim como de trabalho abstrato e de trabalho produtivo, com intuito de confirmar a hipótese segundo a qual o trabalho docente se constituiu em um típico trabalho assalariado no modo de produção capitalista. Em seguida, o texto procura demonstrar o que foi o processo de flexibilização e de precarização imposto ao mundo do trabalho e seus impactos negativos na atividade docente, a partir da reestruturação produtiva ocorrida após a década de 1970. Por fim, busca-se uma resposta, ainda que provisória e incerta, para a atividade docente, tendo por base as práticas dos antigos artífices e mestres de ofício. https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9844TrabalhoDocênciaPrecarização |
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Este trabalho tem por objetivo retomar o debate acerca da atividade docente enquanto processo de trabalho, entendido como processo de transformação não somente da natureza, mas também do próprio ser humano, atividade que, e em conjunto com a linguagem e a cooperação, fornece novos sentidos às relações entre consciência e realidade. No entanto, para uma análise mais rigorosa do termo, faz-se necessário compreender suas formas especificamente capitalistas. Com esse desígnio, caminha-se para a análise dos sentidos modernos de trabalho em Karl Marx, destacando os processos de alienação e de estranhamento, assim como de trabalho abstrato e de trabalho produtivo, com intuito de confirmar a hipótese segundo a qual o trabalho docente se constituiu em um típico trabalho assalariado no modo de produção capitalista. Em seguida, o texto procura demonstrar o que foi o processo de flexibilização e de precarização imposto ao mundo do trabalho e seus impactos negativos na atividade docente, a partir da reestruturação produtiva ocorrida após a década de 1970. Por fim, busca-se uma resposta, ainda que provisória e incerta, para a atividade docente, tendo por base as práticas dos antigos artífices e mestres de ofício.
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