O teatro como mecanismo de inclusão social: uma experiência do sensível
O presente relato aborda uma experiência desenvolvida com pacientes da Saúde Mental de Santos de 1991 a 1994. Durante o período, parecia que todo o tipo de experiência que pudesse devolver ao utente a possibilidade de inserção social, e cidadania, deveria ser realizado. O objetivo principal do traba...
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2011-03-01
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doaj-3c24f8d2e5bb4997a27cc5ce4392f39d2020-11-25T04:10:41ZporEditora da Universidade Federal de UberlândiaEm Extensão1518-63691982-76872011-03-019220612O teatro como mecanismo de inclusão social: uma experiência do sensívelIrley Margarete Cruz MachadoO presente relato aborda uma experiência desenvolvida com pacientes da Saúde Mental de Santos de 1991 a 1994. Durante o período, parecia que todo o tipo de experiência que pudesse devolver ao utente a possibilidade de inserção social, e cidadania, deveria ser realizado. O objetivo principal do trabalho era adequar, de alguma forma, o paciente que passava a fazer parte de uma nova realidade, de um momento que poderíamos considerar político e histórico dentro do processo de desmanicomialização, adotado pela primeira vez no Brasil. Enquanto professora de teatro, em meu contato com os doentes mentais, passei a utilizar técnicas de jogo dramático em sessões que não caracterizava como terapêuticas, mas, antes como uma forma de recreação, na tentativa de devolver à queles seres o prazer e a consciência de suas existências e presenças dentro de um grupo social. Em encontros de uma hora, quase que diários, foi-se criando uma inteiração prazerosa e a possibilidade da realização de um trabalho artístico configurou-se. Após alguns meses de trabalho, explorando a técnica do jogo dramático e do uso da máscara no processo de criação teatral, tínhamos um belíssimo resultado artístico. O processo como um todo foi altamente satisfatório e atingiu os objetivos esperados.http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/20612teatroinclusão socialsaúde |
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O presente relato aborda uma experiência desenvolvida com pacientes da Saúde Mental de Santos de 1991 a 1994. Durante o período, parecia que todo o tipo de experiência que pudesse devolver ao utente a possibilidade de inserção social, e cidadania, deveria ser realizado. O objetivo principal do trabalho era adequar, de alguma forma, o paciente que passava a fazer parte de uma nova realidade, de um momento que poderíamos considerar político e histórico dentro do processo de desmanicomialização, adotado pela primeira vez no Brasil. Enquanto professora de teatro, em meu contato com os doentes mentais, passei a utilizar técnicas de jogo dramático em sessões que não caracterizava como terapêuticas, mas, antes como uma forma de recreação, na tentativa de devolver à queles seres o prazer e a consciência de suas existências e presenças dentro de um grupo social. Em encontros de uma hora, quase que diários, foi-se criando uma inteiração prazerosa e a possibilidade da realização de um trabalho artístico configurou-se. Após alguns meses de trabalho, explorando a técnica do jogo dramático e do uso da máscara no processo de criação teatral, tínhamos um belíssimo resultado artístico. O processo como um todo foi altamente satisfatório e atingiu os objetivos esperados. |
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