Summary: | <p>Objetivou-se com este trabalho estudar o processo de adsorção de cobre e zinco em seis solos naturais do Estado de Minas Gerais e avaliar a influência que propriedades dos solos, como pH, capacidade de troca de cátions, teores de argila e de óxidos de ferro exercem no referido processo. Para construção das curvas de adsorção de cobre e zinco foram tomados 1 g de solo, em triplicata, suspensos em 25 mL de solução contendo os metais individualmente na forma de nitrato, preparadas em CaCl<sub>2</sub> 0,01 mol L<sup>-1</sup> nas concentrações de 0 a 100 µg mL<sup>-1</sup> e de 0 a 40 µg mL<sup>-1</sup>, respectivamente. A quantidade adsorvida dos elementos foi determinada indiretamente pelas quantidades dos mesmos, determinadas no sobrenadante, após a adsorção e os dados ajustados à isoterma de Langmuir e de Freundlich. Os solos com maiores teores de argila, óxidos de ferro e de pH mais elevado (Latossolo Vermelho distrófico, Chernossolo Argilúvico Carbonático saprolítico e Cambissolo Háplico Tb eutrófico latossólico), foram os que apresentaram os maiores valores de energia de ligação e capacidade máxima de adsorção, obtidos das isotermas de Langmuir. Estes resultados indicam uma baixa disponibilidade desses metais quando presentes no solo como contaminantes. Isso pode ser entendido como condição favorável, à priori, de menor contaminação do lençol freático.</p>Para o Plintossolo Pétrico concrecionário distrófico, Cambissolo Háplico Tb distrófico típico e Neossolo Quartzarênico órtico latossólico os metais tendem ficar menos retidos e ou mais fracamente retidos aos constituintes do solo, tornando-se mais disponíveis à lixiviação.
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