Uma biblioteca viva: a poesia argentina contemporânea

Quase todo livro, mais cedo ou mais tarde, tem a sua hora de entrar em uma biblioteca: na biblioteca do cânone, na biblioteca dos esquecidos, ou na infinita biblioteca dos que não têm biblioteca. Quase toda biblioteca precisa de um leitor que a defina como tal, que evidencie a sua existência para qu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luciana María di Leone
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2012-03-01
Series:Boletim de Pesquisa NELIC
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/28435
Description
Summary:Quase todo livro, mais cedo ou mais tarde, tem a sua hora de entrar em uma biblioteca: na biblioteca do cânone, na biblioteca dos esquecidos, ou na infinita biblioteca dos que não têm biblioteca. Quase toda biblioteca precisa de um leitor que a defina como tal, que evidencie a sua existência para que, finalmente, outros leitores entrem nela e consigam colocar em questão a sua solidez. Ou seja, quase toda biblioteca, afinal de contas, tem o direito de que o leitor a transite por caminhos tortos, impensados, não canônicos. Quase toda biblioteca precisa que as suas estantes sejam um magma vivo, e não clorofórmicas classificações.
ISSN:1518-7284
1984-784X