Summary: | Procura-se apontar ambiguidades e lacunas da distinção entre patologia e normalidade nos âmbitos social e individual que remontam a fins do século XIX e ressurgem de outra maneira contemporaneamente. Nas últimas décadas do século XIX, muitos autores aderiram à teoria da criminalidade atávica defendida pela antropologia criminal italiana, liderada por Lombroso. A chamada escola francesa critica o determinismo biológico italiano, seguindo por outra via, deixando a cargo das ciências 'psi' o que considera a dimensão individual da criminalidade. Aproveitando esse espaço a psiquiatria cria o 'psicopata', herdeiro do 'criminoso nato' em vários aspectos e aceito contemporaneamente como categoria psicopatológica. Nesse contexto, o estudo tem como foco o controle social envolvendo a distinção entre patologia e normalidade nos planos social e individual.
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