O lugar da alteridade na psicologia ambiental
Este artigo retoma uma discussão sobre o lugar da alteridade na Psicologia Ambiental, analisando as seguintes categorias: apropriação do espaço, identidade de lugar, apego a lugares e mapas afetivos. Com essa análise, investigamos, dentro da perspectiva transacionalista da Psicologia Ambiental, o lu...
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Format: | Article |
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Universidade de Fortaleza
2007-10-01
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Series: | Revista Subjetividades |
Online Access: | https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/1587 |
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doaj-3a7b5c4a34ad45d8b9a861ca23f8170b2020-11-25T02:30:47ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772007-10-01723053281798O lugar da alteridade na psicologia ambientalHelenira Fonsêca de AlencarJosé Célio FreireEste artigo retoma uma discussão sobre o lugar da alteridade na Psicologia Ambiental, analisando as seguintes categorias: apropriação do espaço, identidade de lugar, apego a lugares e mapas afetivos. Com essa análise, investigamos, dentro da perspectiva transacionalista da Psicologia Ambiental, o lugar do outro na relação do sujeito com o ambiente, a partir de uma ética baseada na concepção da alteridade radical de Emmanuel Lévinas. Realizamos um estudo teórico-crítico das dimensões éticas envolvidas nos postulados teóricos da Psicologia Ambiental, a partir da metodologia desconstrucionista (Derrida), que utiliza a polissemia, a disseminação, a repetição e a diferença como elementos discursivos. Quanto ao conceito de apropriação do espaço, foi realizada uma discussão sobre a centralidade do eu em detrimento da alteridade e o esforço para transformar o outro no mesmo, através de um processo ativo ou simbólico. O conceito de identidade de lugar foi desconstruído a partir do conceito de identificação, o qual remete ao de apropriação do espaço. A ele foram propostos os conceitos de ipseidade e de hospitalidade ao ambiente outro, como alternativas éticas de acolhimento da alteridade. Encontramos a possibilidade ética da alteridade nos conceitos de apego ao lugar e mapas afetivos quando estes implicam no acolhimento do diferente, independente de uma identificação prévia com este. Palavras-chave: ética, alteridade, subjetividade, Psicologia Ambiental, desconstrução.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/1587 |
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Helenira Fonsêca de Alencar José Célio Freire |
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Este artigo retoma uma discussão sobre o lugar da alteridade na Psicologia Ambiental, analisando as seguintes categorias: apropriação do espaço, identidade de lugar, apego a lugares e mapas afetivos. Com essa análise, investigamos, dentro da perspectiva transacionalista da Psicologia Ambiental, o lugar do outro na relação do sujeito com o ambiente, a partir de uma ética baseada na concepção da alteridade radical de Emmanuel Lévinas. Realizamos um estudo teórico-crítico das dimensões éticas envolvidas nos postulados teóricos da Psicologia Ambiental, a partir da metodologia desconstrucionista (Derrida), que utiliza a polissemia, a disseminação, a repetição e a diferença como elementos discursivos. Quanto ao conceito de apropriação do espaço, foi realizada uma discussão sobre a centralidade do eu em detrimento da alteridade e o esforço para transformar o outro no mesmo, através de um processo ativo ou simbólico. O conceito de identidade de lugar foi desconstruído a partir do conceito de identificação, o qual remete ao de apropriação do espaço. A ele foram propostos os conceitos de ipseidade e de hospitalidade ao ambiente outro, como alternativas éticas de acolhimento da alteridade. Encontramos a possibilidade ética da alteridade nos conceitos de apego ao lugar e mapas afetivos quando estes implicam no acolhimento do diferente, independente de uma identificação prévia com este. Palavras-chave: ética, alteridade, subjetividade, Psicologia Ambiental, desconstrução. |
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