TARJA PRETA: EXPERIÊNCIAS INTERCULTURAIS EM UMA ESCOLA DA PERIFERIA
O artigo apresenta um conjunto de reflexões e experiências oriundas da uma pesquisa de Mestrado que buscou implementar práticas pedagógicas interculturais nas aulas de Língua Portuguesa em uma turma de 8º ano do ensino fundamental da rede municipal de Belford Roxo no Rio de Janeiro com o objetivo de...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2019-02-01
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doaj-3a7950a1680b4290921dacc86cc612ba2021-01-18T19:42:41ZporUniversidade do Estado do Rio de Janeiroe-Mosaicos2316-93032019-02-0171614115610.12957/e-mosaicos.2018.3856221816TARJA PRETA: EXPERIÊNCIAS INTERCULTURAIS EM UMA ESCOLA DA PERIFERIARogerio Mendes de Lima0Fernanda dos Santos Vallim da Silva1Colégio Pedro IIColégio Pedro II; Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo.O artigo apresenta um conjunto de reflexões e experiências oriundas da uma pesquisa de Mestrado que buscou implementar práticas pedagógicas interculturais nas aulas de Língua Portuguesa em uma turma de 8º ano do ensino fundamental da rede municipal de Belford Roxo no Rio de Janeiro com o objetivo de provocar nas/nos estudantes questionamentos sobre as dominações de raça e gênero presentes na sociedade e no espaço escolar. Parte-se da premissa de que a escola é uma das instituições formadoras das identidades sociais de raça e de gênero. Nesse sentido, faz-se necessário repensar as práticas pedagógicas de modo que elas favoreçam uma problematização dos processos de construção dessas identidades. Em especial, através um conjunto de intervenções procurou-se provocar nas estudantes negras reflexões que favoreçam uma busca dessas estudantes por mudanças na realidade marcada pela dominação racial e de gênero a que são submetidas cotidianamente. Os resultados obtidos permitem considerar por um lado, a necessidade de reflexão sobre os processos de formação das identidades de meninas negras e, por outro, que recursos didático-pedagógicos que adotem a perspectiva da decolonialidade podem contribuir para a (re)construção e o surgimento de novas práticas e saberes entre estudantes que ressignifiquem o ser mulher e menina negra em nossa sociedade.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e-mosaicos/article/view/38562jovens negrasidentidadeinterculturalidade críticalíngua portuguesa. |
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Rogerio Mendes de Lima Fernanda dos Santos Vallim da Silva |
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O artigo apresenta um conjunto de reflexões e experiências oriundas da uma pesquisa de Mestrado que buscou implementar práticas pedagógicas interculturais nas aulas de Língua Portuguesa em uma turma de 8º ano do ensino fundamental da rede municipal de Belford Roxo no Rio de Janeiro com o objetivo de provocar nas/nos estudantes questionamentos sobre as dominações de raça e gênero presentes na sociedade e no espaço escolar. Parte-se da premissa de que a escola é uma das instituições formadoras das identidades sociais de raça e de gênero. Nesse sentido, faz-se necessário repensar as práticas pedagógicas de modo que elas favoreçam uma problematização dos processos de construção dessas identidades. Em especial, através um conjunto de intervenções procurou-se provocar nas estudantes negras reflexões que favoreçam uma busca dessas estudantes por mudanças na realidade marcada pela dominação racial e de gênero a que são submetidas cotidianamente. Os resultados obtidos permitem considerar por um lado, a necessidade de reflexão sobre os processos de formação das identidades de meninas negras e, por outro, que recursos didático-pedagógicos que adotem a perspectiva da decolonialidade podem contribuir para a (re)construção e o surgimento de novas práticas e saberes entre estudantes que ressignifiquem o ser mulher e menina negra em nossa sociedade. |
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