Novos egos: o vórtex como coletividade mediada
O presente ensaio reflete sobre a função de tecnologias como o cinema, o rádio e o dínamo para a formação de ideias de contato e comunidade para a época modernista. Ao conectar Pound, Lewis e seu círculo à longa tradição de incorporações imaginativas da eletricidade nas artes, o texto explora o vor...
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Universidade Estadual de Campinas
2010-07-01
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doaj-3a72ded02e984d00b96bbccb6f4b43302021-06-21T13:47:11ZporUniversidade Estadual de CampinasRemate de Males2316-57582010-07-0129110.20396/remate.v29i1.86362934000Novos egos: o vórtex como coletividade mediadaCaleb Smith O presente ensaio reflete sobre a função de tecnologias como o cinema, o rádio e o dínamo para a formação de ideias de contato e comunidade para a época modernista. Ao conectar Pound, Lewis e seu círculo à longa tradição de incorporações imaginativas da eletricidade nas artes, o texto explora o vorticismo como uma colaboração estética historicamente específica e como um modelo abstrato e traduzível de subjetividade de grupo. Ele argumenta que as fantasias tecnológicas não envolveram a união do corpo orgânico com a tecnosfera, como nas visões pós-humanistas, mas uma fusão do ego privado em uma coletividade tecnologicamente mediada. Assim, o vorticismo desenvolveu conceitos e imagens que iriam alimentar não apenas o fascismo, mas também teorias utópicas das mídias, como a do amigo de Lewis e seu seguidor Marshall McLuhan. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8636293Teoria Literária. Crítica literária. Tecnologia das Letras. |
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O presente ensaio reflete sobre a função de tecnologias como o cinema, o rádio e o dínamo para a formação de ideias de contato e comunidade para a época modernista. Ao conectar Pound, Lewis e seu círculo à longa tradição de incorporações imaginativas da eletricidade nas artes, o texto explora o vorticismo como uma colaboração estética historicamente específica e como um modelo abstrato e traduzível de subjetividade de grupo. Ele argumenta que as fantasias tecnológicas não envolveram a união do corpo orgânico com a tecnosfera, como nas visões pós-humanistas, mas uma fusão do ego privado em uma coletividade tecnologicamente mediada. Assim, o vorticismo desenvolveu conceitos e imagens que iriam alimentar não apenas o fascismo, mas também teorias utópicas das mídias, como a do amigo de Lewis e seu seguidor Marshall McLuhan.
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