Práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida: presença de vulnerabilidade em saúde = Food practices in the first two years of life: presence of vulnerability in health
Objetivos: Investigar as práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida em crianças atendidas por um serviço público de saúde. Métodos: Este foi um estudo transversal, realizado a partir de entrevistas com mães de crianças com idade de seis a 24 meses incompletos, recrutadas entre os meses de...
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Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2014-01-01
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Series: | Scientia Medica |
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doaj-3a52576d7c754deaa78a50ed654623cf2021-03-08T23:06:29ZengEditora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Scientia Medica1980-61082014-01-012413945000458651Práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida: presença de vulnerabilidade em saúde = Food practices in the first two years of life: presence of vulnerability in healthTaglietti, Roberta LamonattoTeo, Carla Rosane Paz ArrudaObjetivos: Investigar as práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida em crianças atendidas por um serviço público de saúde. Métodos: Este foi um estudo transversal, realizado a partir de entrevistas com mães de crianças com idade de seis a 24 meses incompletos, recrutadas entre os meses de fevereiro e junho de 2013, na Unidade Básica de Vigilância em Saúde do município de São Miguel do Oeste, estado de Santa Catarina. Como instrumento de coleta utilizou-se um questionário de frequência do consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) aplicado às mães das crianças. Resultados: Foram coletados dados sobre as práticas alimentares de 86 crianças, cuja média de idade foi de 14,69±5,27 meses, sendo que 52 crianças (60,46%) tinham idade inferior a 12 meses. A maioria seguia boas práticas alimentares, como ingestão de frutas (91,86%), carne (84,88%) e verduras/legumes (82,55%). Entretanto, foi encontrada uma proporção relevante de práticas inadequadas, como ver televisão durante as refeições (33,72%), ingestão de sucos industrializados (47,67%), ingestão de refrigerantes (46,51%) e menos de seis meses de aleitamento materno exclusivo (56,70%). Conclusões: Embora algumas práticas alimentares saudáveis tenham sido prevalentes no grupo avaliado, foi encontrada uma proporção relevante de práticas pouco saudáveis. Este é um achado preocupante em crianças menores de dois anos, dada a vulnerabilidade dessa fase da vida e sua importância para a construção de padrões alimentares que têm grande possibilidade de se perpetuarem ao longo da vida do indivíduohttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/16512/11159alimentos - consumonutrição infantilhábitos alimentares |
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Objetivos: Investigar as práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida em crianças atendidas por um serviço público de saúde. Métodos: Este foi um estudo transversal, realizado a partir de entrevistas com mães de crianças com idade de seis a 24 meses incompletos, recrutadas entre os meses de fevereiro e junho de 2013, na Unidade Básica de Vigilância em Saúde do município de São Miguel do Oeste, estado de Santa Catarina. Como instrumento de coleta utilizou-se um questionário de frequência do consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) aplicado às mães das crianças. Resultados: Foram coletados dados sobre as práticas alimentares de 86 crianças, cuja média de idade foi de 14,69±5,27 meses, sendo que 52 crianças (60,46%) tinham idade inferior a 12 meses. A maioria seguia boas práticas alimentares, como ingestão de frutas (91,86%), carne (84,88%) e verduras/legumes (82,55%). Entretanto, foi encontrada uma proporção relevante de práticas inadequadas, como ver televisão durante as refeições (33,72%), ingestão de sucos industrializados (47,67%), ingestão de refrigerantes (46,51%) e menos de seis meses de aleitamento materno exclusivo (56,70%). Conclusões: Embora algumas práticas alimentares saudáveis tenham sido prevalentes no grupo avaliado, foi encontrada uma proporção relevante de práticas pouco saudáveis. Este é um achado preocupante em crianças menores de dois anos, dada a vulnerabilidade dessa fase da vida e sua importância para a construção de padrões alimentares que têm grande possibilidade de se perpetuarem ao longo da vida do indivíduo |
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