As narrativas de viagem de uma educadora publicadas no jornal A Nação (1934)
O interesse histórico-educativo pelos “diários de bordo” reside nas referências culturais e educativas neles presentes, dependendo dos motivos da viagem, do que desperta a atenção do viajante e das habilidades que ele desenvolve para então descrevê-la. Diante disso, elegemos a narrativa de viagem de...
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Universidade Federal de Rondônia
2015-12-01
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doaj-3a1fb045cb3a427a8e5c28ebbef1d7212020-11-25T03:12:24ZporUniversidade Federal de RondôniaEduca 2359-20872359-20872015-12-0124567010.26568/2359-2087.2015.16241050As narrativas de viagem de uma educadora publicadas no jornal A Nação (1934)Jussara Santos PimentaO interesse histórico-educativo pelos “diários de bordo” reside nas referências culturais e educativas neles presentes, dependendo dos motivos da viagem, do que desperta a atenção do viajante e das habilidades que ele desenvolve para então descrevê-la. Diante disso, elegemos a narrativa de viagem de Cecília Meireles a Portugal como uma das fontes para a elaboração desse texto. Colecionadas no álbum intitulado “Diário de Bordo”, as crônicas foram publicadas no jornal A Nação, do Rio de Janeiro, entre os meses de outubro e dezembro de 1934. Nele, a poeta e educadora registrava cronologicamente os fatos e acontecimentos cotidianos do navio seguindo o que é previsto para um diário de viagem: uma sucessão de textos mais ou menos extensos, escritos enquanto uma ação se desenvolve, com certa frequência e regularidade. Interrogando a narrativa, procuramos sinais que fossem suficientes para entender onde e em qual momento o diário deixa de ser apenas um relato dos fatos ocorridos durante a viagem e que serão transmitidos aos leitores do jornal A Nação para se tornar autobiográfico ou autorreferencial, tecendo os sentidos, as impressões e as expectativas da travessia num claro entrelaçamento da vida profissional com a esfera íntima da educadora.http://www.periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/1624 |
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O interesse histórico-educativo pelos “diários de bordo” reside nas referências culturais e educativas neles presentes, dependendo dos motivos da viagem, do que desperta a atenção do viajante e das habilidades que ele desenvolve para então descrevê-la. Diante disso, elegemos a narrativa de viagem de Cecília Meireles a Portugal como uma das fontes para a elaboração desse texto. Colecionadas no álbum intitulado “Diário de Bordo”, as crônicas foram publicadas no jornal A Nação, do Rio de Janeiro, entre os meses de outubro e dezembro de 1934. Nele, a poeta e educadora registrava cronologicamente os fatos e acontecimentos cotidianos do navio seguindo o que é previsto para um diário de viagem: uma sucessão de textos mais ou menos extensos, escritos enquanto uma ação se desenvolve, com certa frequência e regularidade. Interrogando a narrativa, procuramos sinais que fossem suficientes para entender onde e em qual momento o diário deixa de ser apenas um relato dos fatos ocorridos durante a viagem e que serão transmitidos aos leitores do jornal A Nação para se tornar autobiográfico ou autorreferencial, tecendo os sentidos, as impressões e as expectativas da travessia num claro entrelaçamento da vida profissional com a esfera íntima da educadora. |
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