Summary: | RESUMO: Neste artigo, intenta-se definir gênero como um traço sintático. É assumido na literatura linguística que gênero não possui papel na sintaxe, sendo apenas relevante para as interfaces. O artigo discute propostas correntes sobre a manifestação formal e funcional de gênero nos nomes, objetivando descrever seu comportamento e possíveis consequências para a sintaxe de línguas como o português brasileiro, que apresenta especificidades na concordância deste traço. Assim, gênero natural/biológico e arbitrário possuem a mesma natureza sintática. Este argumento traz consigo importantes discussões acerca de como este processo determina a distribuição e a interpretação semântica dessas estruturas. Tal complexidade pode ser explicada através da própria computação de gênero.
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