Velocidade de hemossedimentação: critérios de interpretação na inflamação crônica

• Main Authors: Maria Carolina Coelho Gozzano, José Otávio Alquezar Gozzano, José Rafael Coelho Gozzano, Renata Novelli Kairof Mari
• Format: Article
• Language: Portuguese
• Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2014-10-01
• Series: Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba
• Subjects: velocidade de hemossedimentação; critérios de interpretação; doenças inflamatórias crônicas
• Online Access: http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/21025

Introdução: Velocidade de hemossedimentação (VHS) é usado no diagnóstico e na avaliação da gravidade de doenças. O VHS apresenta aumento com o avanço da idade e nas mulheres. A interpretação do resultado elevado no VHS feito em paciente com queixas inespecíficas deve ser feita com cautela. Objetivo: Analisar VHS na assistência ambulatorial em pacientes com enfermidades inflamatórias crônicas. Metodologia: 35 pacientes com doenças inflamatórias crônicas foram classificados segundo o tempo de diagnóstico e a severidade clínica (leve, moderada e severa). Valor aproximadamente normal de VHS é calculado pela idade/2 nos homens e (idade+10)/2 nas mulheres (técnica de Westergren); e o valor de referência na 1a hora, em mulheres é de até 10mm; enquanto que nos homens, até 8mm. Em estudo vertical e retrospectivo apurou-se dados que foram analisados em estatística paramétrica e não paramétrica. Resultados: Todos os pacientes tiveram VHS acima do normal ao considerar o valor de referência. Com a correção segundo o sexo e idade, 15 (42,9%) tiveram valores normais; e 20 (57,1%), valores aumentados. Não houve relação entre VHS e o tempo de doença (z=1,67 e p=0,205), nem entre VHS e a idade (z=0,74 e p=0,787). Conclusão: Primeiramente todos tiveram VHS aumentado, mas ao corrigir com adequação para o sexo e idade, obteve-se maior precisão. Pacientes com doenças severas tiveram VHS elevado ao comparar com os de manifestações moderadas e leves.