Aderência e atividade microbicida de monócitos em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica cirúrgica
A cirurgia nas crianças portadoras de esquistossomose mansônica inclui esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e o auto-implante de tecido esplênico no omento maior. A eficácia desse procedimento pode ser responsável pelo desaparecimento da sepse fulminante pós-esplenectomia (SFPE) neste t...
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Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia
2003-01-01
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Series: | Acta Cirurgica Brasileira |
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doaj-3946a2f72a7b4375baf987bd8e04c8ac2020-11-25T01:09:23ZengSociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em CirurgiaActa Cirurgica Brasileira0102-86501678-26742003-01-01182143153Aderência e atividade microbicida de monócitos em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica cirúrgicaBrandt Carlos TeixeiraLeite Carlos Roberto CarvalhoManhães-de-Castro RaulBrandt Filho CarlosCastro Célia Maria Machado Barbosa deA cirurgia nas crianças portadoras de esquistossomose mansônica inclui esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e o auto-implante de tecido esplênico no omento maior. A eficácia desse procedimento pode ser responsável pelo desaparecimento da sepse fulminante pós-esplenectomia (SFPE) neste tipo de paciente. Esta condição é atribuída à diminuição de IgM, de linfócitos circulantes, de properdina e ausência de tuftsina, o que conduz a deficiência da atividade das células macrófágicas, que são responsáveis pela aderência à bactéria, fagocitose e destruição das mesmas. OBJETIVO: Analisar os aspectos funcionais dos monócitos destes pacientes, operados quando crianças, no Serviço de Cirurgia Geral da Criança do Hospital das Clínicas da UFPE, entre 1991 a 2000. MÉTODOS: Foram analisados os índices de aderência in vitro dos monócitos e a geração do ânion superóxido (O2-), em três grupos. O 1masculine, auto-implante (AI), constituído por 18 portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior; o 2masculine, (ESP), formado por nove pacientes similares, submetidos a esplenectomia e desconexão ázigo-portal, e o 3masculine,(CT), constituído por 12 adolescentes sadios, oriundos da mesma condição sócio-econômica-geográfica. RESULTADOS: Não houve diferença no índice de aderência entre os três grupos. Os monócitos dos pacientes do grupo AI tiveram a geração de O2- semelhante à dos indivíduos do grupo CT, e significantemente maior do que os pacientes do grupo ESP. CONCLUSÕES: Os monócitos dos portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior se mostram funcionalmente similares aos de indivíduos normais da mesma condição sócio-econômica-geográfica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502003000200011Esquistossomose mansônicaMonócitosAtividade microbicida |
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