O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriação de ornamentos de dança (basá busá) do Museu do Índio, em Manaus, para o rio Negro
O retorno dos ornamentos sagrados (basá busá) que estavam noMuseu do Índio, em Manaus, foi um processo longo, repleto de disputaspolíticas pelo (re)estabelecimento de relações entre setores do movimentoindígena e conhecedores tradicionais organizados em um movimentoautodenominado “revitalização cult...
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Universidade de São Paulo (USP)
2012-12-01
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doaj-3942bad950ac4b8ebc2b87dcc45d459a2020-11-25T03:44:35ZporUniversidade de São Paulo (USP)Revista de Antropologia0034-77011678-98572012-12-0155110.11606/2179-0892.ra.2012.46968O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriação de ornamentos de dança (basá busá) do Museu do Índio, em Manaus, para o rio NegroAndré Martini0Instituto SocioambientalO retorno dos ornamentos sagrados (basá busá) que estavam noMuseu do Índio, em Manaus, foi um processo longo, repleto de disputaspolíticas pelo (re)estabelecimento de relações entre setores do movimentoindígena e conhecedores tradicionais organizados em um movimentoautodenominado “revitalização cultural”. O processo foi iniciado em 2006como parte das atividades de salvaguarda da “cachoeira de Iauaretê”, registradacomo patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan.2 O presente artigoapresenta e levanta questões preliminares sobre o retorno desses ornamentos,bem como sobre a passagem desses ornamentos da esfera da “cultura”enquanto metanarrativa política para a cultura enquanto sistema simbólico,ético e estético que orienta a vida cotidiana de qualquer população humana,centrando-se nas transformações que os ornamentos experimentaram duranteo trânsito e mediações em diferentes espaços e tempos por meio deuma rede cosmopolítica extensa.http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/46968Repatriamento de ornamentosalto rio NegroIauaretê“cultura” e culturapatrimônio imaterial. |
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