Usos de Twitter durante el 15M. El caso de la prensa catalana

<ul><li>Durante las primeras manifestaciones del 15M o movimiento de los indignados, miles de usuarios españoles se registran en Twitter a la vez que se multiplican las informaciones sobre el movimiento en este medio. Estas servían al 15M para organizar y difundir, muchas veces en tiempo...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Juan Linares-Lanzman, Laura Pérez-Altable
Format: Article
Language:English
Published: Université Libre de Bruxelles 2015-03-01
Series:Sur le Journalisme
Subjects:
15M
Online Access:http://surlejournalisme.com/rev/index.php/slj/article/view/199
Description
Summary:<ul><li>Durante las primeras manifestaciones del 15M o movimiento de los indignados, miles de usuarios españoles se registran en Twitter a la vez que se multiplican las informaciones sobre el movimiento en este medio. Estas servían al 15M para organizar y difundir, muchas veces en tiempo real, asuntos relevantes sobre las convocatorias. Este artículo es un caso de estudio que muestra algunos usos periodísticos de Twitter en este periodo y para el caso del 15M en Cataluña, considerando que la Acampada de Barcelona fue una de las principales del movimiento. El objetivo es explorar cómo fueron las rutinas de las redacciones periodísticas en Twitter, y si se produce y cómo una hibridación de funciones entre periodistas y usuarios. Hemos realizado entrevistas a los periodistas de las principales redacciones catalanas junto al análisis de contenido de algunos tweets publicados entre el 15 de mayo y el 19 de junio de 2011, periodo conocido como de “explosión del movimiento”. Los resultados de este artículo sugieren que, motivados por una alta necesidad de información sobre lo que estaba sucediendo, los periodistas optaron por buscar en Twitter nuevas fuentes, en especial en la red del 15M, constituida por nodos de las acampadas y de Democracia Real Ya, la plataforma convocante de la manifestación del 15 de mayo de 2011. Durante el 15M se instala una rutina periodística que supera la lógica de solo acceder y dar credibilidad a las fuentes informativas previamente reconocidas, como las agencias de noticias y otros medios, consiguiéndose una nueva forma que permite a los periodistas otorgar más amplitud y profundidad a las noticias e informaciones sobre el 15M. Este hecho ofrece la necesidad de pensar en modelos de periodismo del tipo participativo, donde los medios sociales y algunas funciones periodísticas tradicionales pueden ser ejercidas por otros usuarios, incluso desconocidos, que actúan desde fuera de las redacciones.</li></ul><p> </p><ul><li>During the first protests of the 15M (also known as the movement of the “indignados”), and as information regarding it spread on Twitter, thousands of Spanish users turned to this medium to stay updated. The social networks were used by 15M to organize and disseminate information on the demonstrations, often in real-time. This article is a case study examining some journalistic uses of Twitter during this period by the 15M in Catalonia, who considered the occupation of Barcelona’s main square (Acampada de Barcelona) to be one of their most important acts. The aim is to explore the newsrooms’ journalistic routines on Twitter and if these produced a hybridization of functions between journalists and users. We conducted interviews with journalists from the main Catalan newsrooms and also analyzed the content of tweets posted between May 15 and June 19, 2011, a period known as the “explosion of the movement.” The results of this study suggest that, motivated by a pressing need for information on what was taking place, journalists turned to Twitter to find new sources, particularly within the 15M network, consisting of nodes in the camps and on Democracia Real Ya, the platform which summoned people to participate in the protests of May 15, 2011. During the 15M, journalistic routines took root which went beyond the rationale of access and credibility of information sources which were previously the domain of news agencies and other media, bringing about a new form of journalism that allowed professionals to give more amplitude and depth to news and information regarding the 15M. This phenomenon highlights the necessity to rethink the models in terms of participatory journalism, where social media and certain traditional journalistic functions may be performed by other users, including strangers, acting from outside the newsrooms.</li></ul><p> </p><ul><li>Pendant les premières manifestations du 15M ou « mouvement des indignés », des milliers d’utilisateurs espagnols créent un profil Twitter alors que les informations sur ce mouvement s’y multiplient. Les réseaux sociaux permettent au 15M d’organiser et de diffuser, souvent en temps réel, des informations importantes sur les manifestations. Cet article est une étude de cas qui se penche sur quelques utilisations journalistiques de Twitter par le 15M en Catalogne durant cette période, avec l’occupation de la place principale de Barcelone (Acampada de Barcelona) comme une des actions principales du mouvement. L’objectif est d’explorer les routines des salles de rédaction sur Twitter, et de voir si celles-ci ont produit une hybridation des fonctions de journalistes et d’utilisateurs. Nous avons effectué des entretiens avec les journalistes des principales rédactions catalanes de même qu’analysé le contenu des tweets postés entre le 15 mai et le 19 juin 2011, période connue sous le nom d’« explosion du mouvement ». Les résultats de cette étude suggèrent que, motivés par un fort besoin d’information sur ce qui se passait, les journalistes ont choisi de rechercher de nouvelles sources sur Twitter, et en particulier dans le réseau de 15M, constitué de noeuds dans les camps d’occupation et sur Democracia Real Ya, la plateforme à l’origine de l’appel à manifestation du 15 mai 2011. Au cours du 15M s’est installé une routine journalistique qui dépasse la logique de l’accès et de la crédibilité des sources d’information précédemment reconnues, telles que les agences de presse et d’autres médias, amenant la réalisation d’une nouvelle forme de journalisme qui a permis aux professionnels de donner plus d’ampleur et de profondeur aux nouvelles et aux informations sur le 15M. Ce fait témoigne de la nécessité de repenser les modèles en termes de journalisme participatif, où les réseaux sociaux et certaines fonctions journalistiques traditionnelles peuvent être effectués par d’autres utilisateurs, même inconnus, agissant de l’extérieur de la salle de rédaction.</li></ul><p> </p><ul><li>Durante as primeiras manifestações do 15M ou movimento dos indignados,<br />milhares de usuários espanhóis se conectaram ao Twitter na medida em que<br />se multiplicam as informações sobre o movimento neste meio. Estas serviram para o 15M organizar e difundir, muitas vezes em tempo real, assuntos relevantes sobre as manifestações. Este artigo é um estudo de caso que mostra alguns usos jornalísticos do Twitter nesse período, aplicado ao caso específico do 15M na Catalunha, já que Barcelona (a Acampada de Barcelona) foi um dos principais acampamentos do movimento. O objetivo é explorar como foram as rotinas das redações jornalísticas no Twitter, e se foi produzida e como, uma hibridação entre as funções de jornalistas e usuários da ferramenta. Realizamos entrevistas com jornalistas das principais redações catalãs e combinamos com uma análise de conteúdo de alguns tweets publicados entre os dias 15 de maio e 19 de junho de 2011, período conhecido como o da “explosão do movimento”. Os resultados deste artigo sugerem que, motivados por uma grande necessidade por informações sobre o que estava acontecendo, os jornalistas optaram por buscar no Twitter novas fontes, especialmente da rede do 15M, constituída por nós dos acampamentos e da Democracia Real Ya, a plataforma responsável pelas manifestações do 15 de maio de 2011. No decorrer do 15M se instalou uma rotina jornalística que superou a lógica de simplesmente acessar e dar crédito a fontes de informação previamente reconhecidas, como as agências de notícias e o outras mídias, mas foi utilizada uma nova fórmula, que permitiu aos jornalistas dar mais amplitude e profundidade às notícias e informações sobre o 15M. Este fato leva à necessidade de se pensar<br />os modelos do jornalismo do tipo participativo, em que as mídias sociais e algumas funções jornalísticas tradicionais podem ser exercidas por outros usuários, incluindo desconhecidos, que atuam fora das redações.</li></ul>
ISSN:2295-0710
2295-0729