Summary: | O artigo problematiza o processo de racialização da infância registrado no período compreendido entre o processo emancipacionista desencadeado pela lei de 1871 e os anos posteriores à Abolição, a partir do Rio Grande do Sul e sua capital, Porto Alegre. Considerando a infância como uma construção social e a racialização como a forma pela qual a ideia de raça ganhou movimento no cotidiano das relações sociais, evidenciamos os diferentes agentes e ideias que conflitavam os sentidos de educação e instrução. Utilizou-se a metodologia qualitativa e, como fontes, leis, relatórios, processos de tutela e escritos publicados na imprensa negra.
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