Comportamentos saudáveis e escolaridade no Brasil: tendência temporal de 2008 a 2013

Resumo Este estudo analisou dados do Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (Vigitel) com o objetivo de estimar a prevalência de aglomeração de comportamentos saudáveis (não fumar, consumo não abusivo de álcool, prática de atividade física regular no lazer e consumo recomendado de frutas e h...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lidyane do Valle Camelo, Roberta Carvalho de Figueiredo, Maryane Oliveira-Campos, Luana Giatti, Sandhi Maria Barreto
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2016-04-01
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000401011&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo Este estudo analisou dados do Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (Vigitel) com o objetivo de estimar a prevalência de aglomeração de comportamentos saudáveis (não fumar, consumo não abusivo de álcool, prática de atividade física regular no lazer e consumo recomendado de frutas e hortaliças) e sua tendência temporal entre 2008 e 2013. Adicionalmente, avaliamos se a associação entre a escolaridade e a aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis reduziu em magnitude nesse mesmo período. Razões de prevalências foram obtidas por regressão de Poisson. Encontramos que entre 2008 e 2013, a prevalência de aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis aumentou de 20% para 25% entre os homens, e passou de 26% para 32% entre as mulheres, sugerindo um aumento da prevalência de padrões de comportamentos saudáveis no Brasil. Esse aumento foi evidenciado em todas as faixas de escolaridade. Entretanto, a magnitude da associação entre escolaridade e prevalência da aglomeração dos 3 ou mais comportamentos saudáveis permaneceu constante no período. Assim, os resultados sugerem que as disparidades por escolaridade na aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis não se alteraram ao longo do tempo, apesar das melhorias sociais observadas no país nos últimos anos.
ISSN:1413-8123