Sítios naturais sagrados: valores ancestrais e novos desafios para as políticas de proteção da natureza
Em décadas recentes, um novo tema vem adquirindo visibilidade crescente nas discussões internacionais sobre estratégias de proteção da natureza – os sítios naturais sagrados. Entretanto, o conhecimento sobre esse tema, na maior parte dos países do mundo, é limitado, e as iniciativas de reconheciment...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Paraná
2017-04-01
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Series: | Desenvolvimento e Meio Ambiente |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.ufpr.br/made/article/view/47843 |
Summary: | Em décadas recentes, um novo tema vem adquirindo visibilidade crescente nas discussões internacionais sobre estratégias de proteção da natureza – os sítios naturais sagrados. Entretanto, o conhecimento sobre esse tema, na maior parte dos países do mundo, é limitado, e as iniciativas de reconhecimento e salvaguarda dessas áreas em políticas públicas nacionais são ainda incipientes. A identificação de que muitos desses sítios estão sujeitos a diversas pressões e ameaças tem alertado pesquisadores e organizações globais para a importância de se promover estratégias para a sua proteção. Todavia, para que as diretivas formuladas internacionalmente possam se refletir em ações concretas de manejo dos sítios em seus contextos locais, é importante compreender como essa temática vem sendo interpretada no âmbito das políticas públicas e as tendências desse debate. Com o intuito de aprofundar essa reflexão, este artigo tem por objetivo contextualizar, criticamente, o panorama internacional e os caminhos em curso para o reconhecimento e a salvaguarda de sítios naturais sagrados, particularmente na relação com estratégias de proteção da natureza. A análise foi desenvolvida a partir da interpretação dos acordos firmados com esse objetivo, em nível mundial, embasada em pesquisa bibliográfica e documental. A complexidade que perpassa esse debate vem delineando uma série de desafios a serem transpostos para a gestão de áreas protegidas e deve inspirar novos caminhos para a leitura da indissociabilidade entre sociedade e natureza e para o resgate da sacralidade dessa relação. |
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ISSN: | 1518-952X 2176-9109 |