Caracteristicas clínicas, resistência e fatores de virulência em Staphylococcus aureus
S. aureus está presente em cerca de 30% dos humanos de maneira assintomática e os sítios de maior prevalência são as fossas nasais, axilas e períneo.Este microrganismo pode causar diversos processos patológicos desde os mais simples como furúnculo e acne até mais os mais complexos como pneumonias, m...
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Centro Universitário Estadual da Zona Oeste
2015-11-01
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Series: | Acta Scientiae et Technicae |
Online Access: | http://www.uezo.rj.gov.br/ojs/index.php/ast/article/view/77 |
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doaj-37f039f994ad4e0d882ee86264310e4b2020-11-24T21:08:44ZengCentro Universitário Estadual da Zona OesteActa Scientiae et Technicae2317-89572015-11-013110.17648/uezo-ast-v3i1.7777Caracteristicas clínicas, resistência e fatores de virulência em Staphylococcus aureusAline Peçanha Muzy Dias0Marcos Gabriel Pinheiro1Fabio Aguiar-Alves2Laboratório de Epidemiologia Molecular Rodolfo Albino - Faculdade de Farmacia - Universidade Federal FluminenseLaboratório de Epidemiologia Molecular Rodolfo Albino - Faculdade de Farmacia - Universidade Federal FluminenseLaboratório de Epidemiologia Molecular Rodolfo Albino, Universidade Federal FluminenseS. aureus está presente em cerca de 30% dos humanos de maneira assintomática e os sítios de maior prevalência são as fossas nasais, axilas e períneo.Este microrganismo pode causar diversos processos patológicos desde os mais simples como furúnculo e acne até mais os mais complexos como pneumonias, meningite, síndrome de choque tóxico, endocardites, infecções no trato urinário, infecções associadas com dispositivos intravasculares e corpos estranhos e sepse. Diversos estudos têm sido realizados a fim de aprimorar o entendimento dos mecanismos de transmissão e controle da disseminação deste patógeno, descrevendo as cepas encontradas em diferentes ambientes. Dentre os diversos fatores de virulência responsáveis pelas infecções, destacam-se a α-hemolisina, β-toxina, PSM-α, proteína A e a leucocidina Panton-Valentine, demonstrando um importante papel na patogênese por S. aureus. O uso racional de antimicrobianos para MRSA deve ser feito sabendo-se a terapia correta para o tratamento desta infecção de grande importância na comunidade científica. Uma rápida avaliação da etiologia da infecção é também relevante para a aplicação do tratamento adequado, pois nos casos de MRSA é fundamental no tratamento empírico, não começar somente com antibióticos betalactâmicos. Cada vez mais, os governos de todo o mundo estão começando a prestar atenção a um problema tão grave que ameaça as conquistas da medicina moderna. A era pós-antibiótico, em que infecções comuns e lesões menores podem matar, longe de ser uma fantasia, pode se tornar uma possibilidade muito real para o século 21.http://www.uezo.rj.gov.br/ojs/index.php/ast/article/view/77 |
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S. aureus está presente em cerca de 30% dos humanos de maneira assintomática e os sítios de maior prevalência são as fossas nasais, axilas e períneo.Este microrganismo pode causar diversos processos patológicos desde os mais simples como furúnculo e acne até mais os mais complexos como pneumonias, meningite, síndrome de choque tóxico, endocardites, infecções no trato urinário, infecções associadas com dispositivos intravasculares e corpos estranhos e sepse. Diversos estudos têm sido realizados a fim de aprimorar o entendimento dos mecanismos de transmissão e controle da disseminação deste patógeno, descrevendo as cepas encontradas em diferentes ambientes. Dentre os diversos fatores de virulência responsáveis pelas infecções, destacam-se a α-hemolisina, β-toxina, PSM-α, proteína A e a leucocidina Panton-Valentine, demonstrando um importante papel na patogênese por S. aureus. O uso racional de antimicrobianos para MRSA deve ser feito sabendo-se a terapia correta para o tratamento desta infecção de grande importância na comunidade científica. Uma rápida avaliação da etiologia da infecção é também relevante para a aplicação do tratamento adequado, pois nos casos de MRSA é fundamental no tratamento empírico, não começar somente com antibióticos betalactâmicos. Cada vez mais, os governos de todo o mundo estão começando a prestar atenção a um problema tão grave que ameaça as conquistas da medicina moderna. A era pós-antibiótico, em que infecções comuns e lesões menores podem matar, longe de ser uma fantasia, pode se tornar uma possibilidade muito real para o século 21. |
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