Summary: | Este breve ensaio tem como aposta refletir sobre algumas dinâmicas curatoriais, seus modos de fazer e pensar tomando como “ponte analítica” uma exposição curada/conjurada por estudantes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro como avaliação final de semestre. Diante de tal aposta reflexiva, buscamos tensionar os conceitos de curadoria como uma prática de resgate das memórias e afe(c)tos coletivos de modo a fissurar para fraturar linhas de forças autoritárias e paradigmas coloniais em voga no campo cultural. O termo cura-dor é uma aposta ética que visa, entre outras coisas, colocar o dedo na ferida colonial para repensar as práticas curatoriais e a construção semiótica através dos agenciamentos coletivos corpos-movimentos.
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