A celebração da diferença

Este artigo foi desenvolvido a partir do relatório apresentado ao Programa de Iniciação Científica  2016/2017, apresentando como objeto os rituais e festividades tidos como tradicionais entre os Terena de Mato Grosso do Sul, considerando-se que constituem um campo fértil para a problematização das...

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Bibliographic Details
Main Author: Iara Quelho Castro
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2020-05-01
Series:Albuquerque
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufms.br/index.php/AlbRHis/article/view/9942
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spelling doaj-37a519479f1e4a09a72ed331f6a604822020-11-25T03:01:32ZspaUniversidade Federal de Mato Grosso do SulAlbuquerque1983-94722526-72802020-05-01112210.46401/ajh.2019.v11.9942A celebração da diferençaIara Quelho Castro0Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Este artigo foi desenvolvido a partir do relatório apresentado ao Programa de Iniciação Científica  2016/2017, apresentando como objeto os rituais e festividades tidos como tradicionais entre os Terena de Mato Grosso do Sul, considerando-se que constituem um campo fértil para a problematização das noções de tradição e cultura, largamente utilizadas nos discursos de defesa dos direitos indígenas.Trabalha-se a hipótese de que é por meio do processo de ressignificação cultural que os contemporâneos povos indígenas atualizam e buscam legitimar sua forma de atuação no interior da sociedade nacional. Em um conturbado cenário de relações interétnicas e de lutas pela terra, os Terena exibem performances ritualísticas e festivas evocadas como tradição e sinal de sua indianidade. Apartir desses pressupostos buscou-se discutir essa dimensão da história do grupo, dialogando-se com os novos sentidos atribuídos às atividades culturais consideradas tradicionais, por meio do estudo da literatura etnográfica. Apresenta como orientação teórica e metodológica a abordagem da nova História Indígena, situando-se os indígenas como protagonistas de sua própria história. Conclui-se que os Terena ressignificam sua dança e performances  xamanísticas em suas lutas de defesa dos seus direitos, sobretudo daqueles que se referem aos seus territórios, ainda em disputa. Nas manifestações públicas exibem seus ornamentos de guerra e as rezas de seus xamãs, em um movimento de atualização de suas pautas culturais.     https://periodicos.ufms.br/index.php/AlbRHis/article/view/9942História IndígenaTradiçãoRessignificação cultural
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