Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino
Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do go...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2013-05-01
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Series: | Galáxia |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/10416 |
Summary: | Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então considerados menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma “política” que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômenos dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o “mau gosto”, desta vez a partir de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito do que inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais. |
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ISSN: | 1519-311X 1982-2553 |