Os alongamentos estático e dinâmico exibem efeitos distintos sobre a atividade elétrica e os níveis de força isométrica de mulheres jovens

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do alongamento estático (AE) e do alongamento dinâmico (AD) sobre o valor RMS do eletromiograma (EMGS) e do nível de força da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de mulheres jovens e saudáveis. Todos os protocolos foram realizados no Laborat...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rayane Maria Pessoa de Souza, Luana de Morais Bernardo, José Edgley Guimarães Lopes, Ramon Cunha Montenegro, Marcos Antônio de Araújo Leite Filho, Renata Gouveia Nunes, Nícia Farias Braga Maciel, Rosa Camila Gomes de Paiva, Luís Paulo Nogueira Cabral Borges
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2019-07-01
Series:Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Subjects:
Online Access:http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1687
Description
Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do alongamento estático (AE) e do alongamento dinâmico (AD) sobre o valor RMS do eletromiograma (EMGS) e do nível de força da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de mulheres jovens e saudáveis. Todos os protocolos foram realizados no Laboratório de Fisiologia do Movimento do UNIPÊ. A amostra foi composta por 24 mulheres, 18 e 24 anos, das quais: 14 compuseram o grupo submetido ao protocolo AD (Gdin); e 10 mulheres compuseram o grupo submetido ao protocolo de AE (Gest). O grupo muscular avaliado foi o dos isquiostibiais, com o EMGS sendo captado a partir do bíceps femoral (BF). Para cada captação foram realizadas quatro mensurações de força e EMGS: a primeira, antes da aplicação do alongamento (Tpré); a segunda; imediatamente após o protocolo (Tpós); a terceira, após 10 minutos de aplicação do protocolo (Tpós10) e; a quarta, após 20 minutos (Tpós20) do final do protocolo. O AE não promoveu alteração significativa nos níveis de força. Contudo, o Gest apresentou um aumento significativo no valor RMS do EMGS nos tempos Tpós (p=0,0215), Tpós10 (p=0,0106) e Tpós20 (p=0,0057). Em oposição, o AD promoveu um aumento significativo na CIVM nos tempos Tpós (p=0,0352), Tpós10 (p=0,0183), e Tpós20 (p=0,0006) e no valor RMS do EMGS nos tempos Tpós10 (p=0,0214) e Tpós20 (p=0,0005). Por fim, os resultados sugerem que os protocolos de alongamento utilizados alteram de forma distinta os estimadores de força e atividade elétrica do BF de mulheres jovens e saudáveis.
ISSN:1981-9900