Summary: | O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do alongamento estático (AE) e do alongamento dinâmico (AD) sobre o valor RMS do eletromiograma (EMGS) e do nível de força da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de mulheres jovens e saudáveis. Todos os protocolos foram realizados no Laboratório de Fisiologia do Movimento do UNIPÊ. A amostra foi composta por 24 mulheres, 18 e 24 anos, das quais: 14 compuseram o grupo submetido ao protocolo AD (Gdin); e 10 mulheres compuseram o grupo submetido ao protocolo de AE (Gest). O grupo muscular avaliado foi o dos isquiostibiais, com o EMGS sendo captado a partir do bíceps femoral (BF). Para cada captação foram realizadas quatro mensurações de força e EMGS: a primeira, antes da aplicação do alongamento (Tpré); a segunda; imediatamente após o protocolo (Tpós); a terceira, após 10 minutos de aplicação do protocolo (Tpós10) e; a quarta, após 20 minutos (Tpós20) do final do protocolo. O AE não promoveu alteração significativa nos níveis de força. Contudo, o Gest apresentou um aumento significativo no valor RMS do EMGS nos tempos Tpós (p=0,0215), Tpós10 (p=0,0106) e Tpós20 (p=0,0057). Em oposição, o AD promoveu um aumento significativo na CIVM nos tempos Tpós (p=0,0352), Tpós10 (p=0,0183), e Tpós20 (p=0,0006) e no valor RMS do EMGS nos tempos Tpós10 (p=0,0214) e Tpós20 (p=0,0005). Por fim, os resultados sugerem que os protocolos de alongamento utilizados alteram de forma distinta os estimadores de força e atividade elétrica do BF de mulheres jovens e saudáveis.
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