COMPONDO UM “RETRATO DO INDIVÍDUO”: CLASSIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO MEDIANTE FICHAS DE OBSERVAÇÃO COMPORTAMENTAL (1934-1939)
Resumo: A centralidade ocupada pela escola como espaço educativo no período correspondente às décadas iniciais do século XX estimulou a criação de novos instrumentos de mensuração e classificação que, utilizados no interior do espaço da escola, tinham por objetivo conhecer e classificar a população...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2013-07-01
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Online Access: | https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/2499 |
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doaj-36e115a41df94a23a540a18bba5b966f2020-11-25T03:28:24ZspaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRoteiro0104-43112177-60592013-07-011832082499COMPONDO UM “RETRATO DO INDIVÍDUO”: CLASSIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO MEDIANTE FICHAS DE OBSERVAÇÃO COMPORTAMENTAL (1934-1939)Juliana Vital Abreu DavidResumo: A centralidade ocupada pela escola como espaço educativo no período correspondente às décadas iniciais do século XX estimulou a criação de novos instrumentos de mensuração e classificação que, utilizados no interior do espaço da escola, tinham por objetivo conhecer e classificar a população escolar, proporcionando formas mais eficazes de propagação de certo “modelo”, considerado ideal no processo de “transformação da criança em aluno” (Ó, 2006). Neste trabalho, utiliza-se como fonte as fichas de observação comportamental, produzidas no âmbito do Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental (1934-1939), que funcionou nas escolas experimentais do Rio de Janeiro, tendo como chefe o médico Arthur Ramos. As fichas são compreendidas como instrumento que objetivava classificar, penetrar e intervir na individualidade e nas questões privadas da vida dos alunos, devendo compor “um retrato do indivíduo” e do ambiente social e familiar no qual estava inserido. Palavras-chave: Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental. Fichas de observação comportamental. Arthur Ramos.https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/2499 |
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Resumo: A centralidade ocupada pela escola como espaço educativo no período correspondente às décadas iniciais do século XX estimulou a criação de novos instrumentos de mensuração e classificação que, utilizados no interior do espaço da escola, tinham por objetivo conhecer e classificar a população escolar, proporcionando formas mais eficazes de propagação de certo “modelo”, considerado ideal no processo de “transformação da criança em aluno” (Ó, 2006). Neste trabalho, utiliza-se como fonte as fichas de observação comportamental, produzidas no âmbito do Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental (1934-1939), que funcionou nas escolas experimentais do Rio de Janeiro, tendo como chefe o médico Arthur Ramos. As fichas são compreendidas como instrumento que objetivava classificar, penetrar e intervir na individualidade e nas questões privadas da vida dos alunos, devendo compor “um retrato do indivíduo” e do ambiente social e familiar no qual estava inserido.
Palavras-chave: Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental. Fichas de observação comportamental. Arthur Ramos. |
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