INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DE AQUÍFEROS CÁRSTICOS NA EVOLUÇÃO DO RELEVO: PORÇÃO CENTRAL DA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL
O presente trabalho discute como o funcionamento hidrogeológico do aquífero cárstico condiciona e interage com a evolução morfológica do relevo. O sistema cárstico situado na porção central da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil abriga um conjunto de sítios espeleológicos de relevância no país. A regi...
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União da Geomorfologia Brasileira
2018-01-01
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doaj-36c1ae064002455e998cc98cdbe2f54c2021-09-28T18:05:46ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642018-01-0119110.20502/rbg.v19i1.1214459INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DE AQUÍFEROS CÁRSTICOS NA EVOLUÇÃO DO RELEVO: PORÇÃO CENTRAL DA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASILLucas de Queiroz Salles0Luiz Rogério Bastos Leal1Ricardo Galeno Fraga de Araujo Pereira2Fernando Verassani Laureano3Thiago dos Santos Gonçalves4Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, aluno de pós-graduação em Geologia.Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências.Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas e Saúde da PUC Minas.Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, aluno de pós-graduação em Geologia.O presente trabalho discute como o funcionamento hidrogeológico do aquífero cárstico condiciona e interage com a evolução morfológica do relevo. O sistema cárstico situado na porção central da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil abriga um conjunto de sítios espeleológicos de relevância no país. A região é palco de importantes descobertas científicas, particularmente relacionados à espeleologia e evolução dos terrenos cársticos. Entretanto, a compreensão das relações existentes entre a morfologia e a hidráulica subterrânea ainda estão pouco exploradas. Com esse intuito, foram realizados estudos comparativos entre as feições morfológicas do terreno e dados de capacidade específica de poços tubulares, apoiados por dados hidrogeoquímicos e de isótopos estáveis (δ<sup>13</sup>C). As feições superficiais do terreno mostraram correlação com os dados de capacidade específica, principalmente levando em consideração a distribuição de dolinas. Já quando comparados com a profundidade, os dados de capacidade específica apresentaram dois intervalos de maior produtividade: o primeiro para poços com menos de 60 metros de profundidade, e o segundo para poços com profundidade variando entre 91 e 120, sugerindo uma maior conexão hidráulica nesses intervalos de classe. A evolução morfológica da área estudo é, provavelmente, intrínseca a coalescência de dois processos de carstificação distintos: a carstificação hipogênica e a epigênica, que conotam ao sistema características distintas.http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1214geomorfologia cárstica, aquífero carbonático, grupo una-bambuí |
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O presente trabalho discute como o funcionamento hidrogeológico do aquífero cárstico condiciona e interage com a evolução morfológica do relevo. O sistema cárstico situado na porção central da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil abriga um conjunto de sítios espeleológicos de relevância no país. A região é palco de importantes descobertas científicas, particularmente relacionados à espeleologia e evolução dos terrenos cársticos. Entretanto, a compreensão das relações existentes entre a morfologia e a hidráulica subterrânea ainda estão pouco exploradas. Com esse intuito, foram realizados estudos comparativos entre as feições morfológicas do terreno e dados de capacidade específica de poços tubulares, apoiados por dados hidrogeoquímicos e de isótopos estáveis (δ<sup>13</sup>C). As feições superficiais do terreno mostraram correlação com os dados de capacidade específica, principalmente levando em consideração a distribuição de dolinas. Já quando comparados com a profundidade, os dados de capacidade específica apresentaram dois intervalos de maior produtividade: o primeiro para poços com menos de 60 metros de profundidade, e o segundo para poços com profundidade variando entre 91 e 120, sugerindo uma maior conexão hidráulica nesses intervalos de classe. A evolução morfológica da área estudo é, provavelmente, intrínseca a coalescência de dois processos de carstificação distintos: a carstificação hipogênica e a epigênica, que conotam ao sistema características distintas. |
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