AVALIAÇÃO DO ESTRESSE DE IDOSOS PRATICANTES DE DEFESA PESSOAL

Inúmeros fatores afetam o modo como o idoso desempenha determinada tarefa, incluindo o estado de saúde, as características psicológicas e as exigências da tarefa. Mesmo com as perdas físicas, alguns idosos conseguem superar traumas e dificuldades, sem sofrerem as conseqüências negativas do estresse...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Onacir Carneiro Guedes, Rosilene Maria de Lucena Guedes
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Army 2017-12-01
Series:Revista de Educação Física
Subjects:
Online Access:https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/495
Description
Summary:Inúmeros fatores afetam o modo como o idoso desempenha determinada tarefa, incluindo o estado de saúde, as características psicológicas e as exigências da tarefa. Mesmo com as perdas físicas, alguns idosos conseguem superar traumas e dificuldades, sem sofrerem as conseqüências negativas do estresse. Os idosos, com o objetivo de melhorar seu estresse, praticam tai chi chuan, hidroginástica, natação, além de outras atividades relaxantes. Entretanto, pouco se conhece da Defesa Pessoal como alternativa para reduzir o estresse de pessoas idosas. Destemodo, o presente estudo teve como objetivo verificar de que modo a Defesa Pessoal contribui para a diminuição do estresse de idosos. Participaram do estudo 39 voluntários, sendo 24 homens e 15 mulheres, selecionados no Programa de Atividades Físicas do Conselho de Educação Permanente da Universidade Livre de Bruxelas. Os idosos participaram, por um período de 12 meses, de um Curso de Defesa Pessoal, adaptado de acordo com as características físicas dos mesmos. Foi empregado o Teste de Eficácia de Reação ao Estresse - Stroop Color-WordTest - de Jensen e Romer (1) , para medir as atitudes dos sujeitos em situações de estresse. Este teste é composto dos fatores de Rapidez Geral (RG), Rapidez Específica (RE) e Interferência (INT), tendo sido aplicado no início e no final do curso.O resultado mostrou que as idosas diferenciaram-se estatisticamente dos homens, no pré-teste de RG (t=2,768 – p= 0,0088), no pré-teste (t=3,864 – p= 0,0004) e pós-teste (t= 7,264 – p= 0,0000) do fator de RE. Os idosos, que no início do programa apresentavam-se mais sensíveis ao estresse que as idosas, conseguiram reverter a situação, conseguindo escores significativos no pós-teste (t= 5,025  p= 0,0000) do fator de Interferência. Deste modo, conclui-se que os  idosos conseguiram melhorar sua capacidade de reação ao estresse.
ISSN:0102-8464
2447-8946