CUIDADO E GERENCIALISMO: PARA ONDE VAI O TRABALHO DAS PROFESSORAS
RESUMO: O artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa sobre as atuais configurações de gênero no trabalho docente nos anos iniciais do ensino fundamental, que foi historicamente associado a uma feminilidade e a práticas de cuidado. Contudo, as novas formas de gestão difundidas na administr...
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Universidade Federal de Minas Gerais
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doaj-365bd67cf30b4739a62a1fd3c4111aad2020-11-24T23:26:25ZengUniversidade Federal de Minas GeraisEducação em Revista1982-66212018-12-0134010.1590/0102-4698203244S0102-46982018000100188CUIDADO E GERENCIALISMO: PARA ONDE VAI O TRABALHO DAS PROFESSORASMarília Pinto de CarvalhoCinthia Torres ToledoIvana Gonçalves de OliveiraÂngela Esteves ModestoCláudio da Silva NetoRESUMO: O artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa sobre as atuais configurações de gênero no trabalho docente nos anos iniciais do ensino fundamental, que foi historicamente associado a uma feminilidade e a práticas de cuidado. Contudo, as novas formas de gestão difundidas na administração pública brasileira desde o final da década de 1990, têm colocado em questão esse modelo, ao exigirem dos educadores e educadoras posturas baseadas não apenas na lógica de mercado, mas também em valores que se considera como relativos a um tipo de masculinidade, como individualismo, competitividade, foco na ascensão na carreira e em recompensas monetárias. Para investigar se esses movimentos levaram ao apagamento dos traços históricos de feminilidade associados ao trabalho das professoras dos anos iniciais, foi feito um estudo qualitativo na rede pública estadual de SP, que indicou a permanência de referências a uma feminilidade, porém ressignificadas e contraditoriamente integradas às novas políticas gerencialistas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982018000100188&lng=en&tlng=enTeachingGenderPrimary schoolNew managerialismCare |
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RESUMO: O artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa sobre as atuais configurações de gênero no trabalho docente nos anos iniciais do ensino fundamental, que foi historicamente associado a uma feminilidade e a práticas de cuidado. Contudo, as novas formas de gestão difundidas na administração pública brasileira desde o final da década de 1990, têm colocado em questão esse modelo, ao exigirem dos educadores e educadoras posturas baseadas não apenas na lógica de mercado, mas também em valores que se considera como relativos a um tipo de masculinidade, como individualismo, competitividade, foco na ascensão na carreira e em recompensas monetárias. Para investigar se esses movimentos levaram ao apagamento dos traços históricos de feminilidade associados ao trabalho das professoras dos anos iniciais, foi feito um estudo qualitativo na rede pública estadual de SP, que indicou a permanência de referências a uma feminilidade, porém ressignificadas e contraditoriamente integradas às novas políticas gerencialistas. |
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