Julgamento perceptivo-auditivo das oclusivas velares associadas à fissura labiopalatina por juízes com e sem experiência

RESUMO: Objetivo: verificar: a) o grau de concordância de juízes no julgamento perceptivo-auditivo da produção de oclusivas velares, antes e depois da fonoterapia; b) a possível influência da composição fonética das amostras de fala nesta concordância e c) se os julgamentos obtidos por juízes com e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Viviane Cristina de Castro Marino, Tayrine Sousa Marques Borges, Mayalle Rocha Bonfim Jurado, Mariana Rodrigues Canales, Aveliny Mantovan Lima-Gregio, Jeniffer de Cássia Rillo Dutka
Format: Article
Language:English
Published: CEFAC Saúde e Educação 2015-12-01
Series:Revista CEFAC
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000801916&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO: Objetivo: verificar: a) o grau de concordância de juízes no julgamento perceptivo-auditivo da produção de oclusivas velares, antes e depois da fonoterapia; b) a possível influência da composição fonética das amostras de fala nesta concordância e c) se os julgamentos obtidos por juízes com experiência diferem daqueles obtidos por juízes sem experiência, nas condições investigadas. Métodos: 60 amostras de fala de uma criança com fissura labiopalatina (30 previamente e 30 posteriormente a fonoterapia) e 30 amostras de fala de uma criança com fala típica (normal) foram julgadas por um grupo de 9 juízes. Três fonoaudiólogos estabeleceram os julgamentos consensuais "padrão ouro" para o estudo. Seis outros juízes julgaram as amostras: três considerados com experiência (fonoaudiólogos) e três sem experiência (alunos de graduação). As amostras de fala incluíram palavras constituídas pelas oclusivas velares /k/ e /g/ combinada com as vogais /a/, /i/ e /u/. Os juízes foram instruídos a julgar a presença, a ausência das oclusivas velares ou a presença de AC nestas amostras. Resultados: verificou-se diferenças no grau de concordância de juízes com experiência (Kappa moderada) e sem experiência (Kappa baixo) para os julgamentos realizados na condição pré-fonoterapia. O contexto fonético das amostras de fala influenciaram os julgamentos nas condições pré e pós-fonoterapia. Houve maior percentual de acerto para os juízes experientes condição pré-fonoterapia (p-valor <0,001). Conclusão: a experiência dos juízes e composição fonética das amostras de fala influenciam os julgamentos perceptivo-auditivos das AC.
ISSN:1982-0216