Três fases do humor: a subjetividade moderna, pós-moderna e hipermoderna

A característica básica dos tempos hipermodernos, que tem início na segunda metade do século XX, é a cultura do excesso. As lentes dos óculos que usamos parecem estar desreguladas, com um grau maior do que o necessário. As coisas se tornam intensas e urgentes e a velocidade das mudanças é quase igua...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marcio Acselrad, Katiuska Macedo Facó
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2009-12-01
Series:Lumina
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21038
Description
Summary:A característica básica dos tempos hipermodernos, que tem início na segunda metade do século XX, é a cultura do excesso. As lentes dos óculos que usamos parecem estar desreguladas, com um grau maior do que o necessário. As coisas se tornam intensas e urgentes e a velocidade das mudanças é quase igual à velocidade da luz, levando as pessoas a viverem esta aceleração como angústia, incapazes de distinguir o que é realmente necessário e importante e o que é passageiro e transitório. Para acompanhar essa velocidade, há uma transformação nos estilos, uma identificação imediata com tudo que aparece, uma vez que falta tempo hábil para o exercício da dúvida e da criticidade. O objetivo deste trabalho é investigar o papel do humor nesta sociedade hipermoderna.
ISSN:1516-0785
1981-4070