Alterações pigmentares pós-tratamentos estéticos em pessoas de pele negra

A procura por tratamentos estéticos faciais destinados à pele negra (Fototipos IV, V e VI, na escala de Fitzpatrick) tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Em contraponto a esse crescimento, os procedimentos estéticos e cosméticos disponíveis no mercado, em parte, não atendem às necessidade...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Catiane Perereira RABELLO, Juçara FRANCISCO
Format: Article
Language:English
Published: Federal Council of Pharmacy 2019-03-01
Series:Infarma: Pharmaceutical Sciences
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2374&path%5B%5D=pdf
Description
Summary:A procura por tratamentos estéticos faciais destinados à pele negra (Fototipos IV, V e VI, na escala de Fitzpatrick) tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Em contraponto a esse crescimento, os procedimentos estéticos e cosméticos disponíveis no mercado, em parte, não atendem às necessidades específicas deste tipo de pele. A pele negra apresenta características anatômicas, fisiológicas e patológicas diferentes da pele branca, que possibilitam aos tratamentos estéticos e produtos cosméticos desencadearem desordens pigmentares. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi apresentar as principais desordens pigmentares, pós-tratamentos estéticos faciais, em pessoas de pele negra. O presente estudo caracterizou-se com uma revisão bibliográfica exploratória-descritiva com abordagem qualitative. Nesse context, foram buscadas informações a respeito da pele negra, das desordens pigmentares, dos procedimentos estéticos faciais e dos produtos cosméticos. Os resultados mostraram que a discromia dérmica originada na pele negra, assim como em outros tipos de pele é, na maioria das vezes, consequência de uma resposta inflamatória, porém os fototipos elevados são mais predispostos às alterações pigmentares. Entre discromias podem ser destacados o melasma, a hiperpigmentação e a hipopigmentação pós-inflamatória. Os tratamentos citados no presente artigo (agentes despigmentantes, peelings químicos, microdermoabrasão e microagulhamento) oferecem risco de ocasionar alterações pigmentares em fototipos elevados, principalmente se a pele apresentar algum tipo de lesão prévia. Assim, mesmo com o desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias, o mercado da Estética e Cosmética ainda precisa investir mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos destinados a esse público, considerando as particularidades deste tipo pele.
ISSN:0104-0219
2318-9312