Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina

O artigo constitui um ensaio livre no qual se busca abordar alguns aspectos ou faces das relações entre biopolítica, biotecnologias e biomedicina, perspectivando-os em referência a um quadro de fundo mais amplo, a saber: o de um niilismo eminentemente biopolítico, característico do novo capitalismo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sylvio Gadelha
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2016-07-01
Series:Revista Subjetividades
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5114
id doaj-35a6186af76a412a877f4cbfef02e2ad
record_format Article
spelling doaj-35a6186af76a412a877f4cbfef02e2ad2020-11-25T03:03:36ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772016-07-0115340741610.5020/23590777.15.3.407-4163968Biopolítica, Biotecnologias e BiomedicinaSylvio Gadelha0Universidade Federal do CearáO artigo constitui um ensaio livre no qual se busca abordar alguns aspectos ou faces das relações entre biopolítica, biotecnologias e biomedicina, perspectivando-os em referência a um quadro de fundo mais amplo, a saber: o de um niilismo eminentemente biopolítico, característico do novo capitalismo que tomou vulto aproximadamente desde a segunda metade da década de 1970, e que é neoliberal, globalizado, transnacional, financeiro e conexionista. O artigo está dividido em duas partes. Na primeira são examinados, sem pretensões exaustivas, por um lado, alguns fatores considerados relevantes ao estabelecimento de novos agenciamentos entre biopolítica e biotecnologias, e, por outro, continuidades e rupturas a serem observadas no exercício da biopolítica, na transição entre as sociedades modernas, regidas por uma lógica disciplinar, e as sociedades contemporâneas, regidas por uma lógica do controle. Os estudos e pesquisas de Nikolas Rose são, para tanto, privilegiados como intercessores importantes para as considerações feitas. Na segunda parte, por sua vez, o artigo busca descrever, caracterizar, diferenciar e comentar, mesmo que de forma sucinta, três distintas versões de “projetos imortalistas”, isto é, de projetos que envolvem uma articulação entre biopolítica, biotecnologias e biomedicina, constituídos no período que se estende do início do século XX até o nosso presente, com o intuito de driblar, contornar, evitar, ou superar a morte, isto é, a finitude humana.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5114biopolítica, biotecnologias, biomedicina, imortalismo, singularidade
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Sylvio Gadelha
spellingShingle Sylvio Gadelha
Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
Revista Subjetividades
biopolítica, biotecnologias, biomedicina, imortalismo, singularidade
author_facet Sylvio Gadelha
author_sort Sylvio Gadelha
title Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
title_short Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
title_full Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
title_fullStr Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
title_full_unstemmed Biopolítica, Biotecnologias e Biomedicina
title_sort biopolítica, biotecnologias e biomedicina
publisher Universidade de Fortaleza
series Revista Subjetividades
issn 2359-0777
2359-0777
publishDate 2016-07-01
description O artigo constitui um ensaio livre no qual se busca abordar alguns aspectos ou faces das relações entre biopolítica, biotecnologias e biomedicina, perspectivando-os em referência a um quadro de fundo mais amplo, a saber: o de um niilismo eminentemente biopolítico, característico do novo capitalismo que tomou vulto aproximadamente desde a segunda metade da década de 1970, e que é neoliberal, globalizado, transnacional, financeiro e conexionista. O artigo está dividido em duas partes. Na primeira são examinados, sem pretensões exaustivas, por um lado, alguns fatores considerados relevantes ao estabelecimento de novos agenciamentos entre biopolítica e biotecnologias, e, por outro, continuidades e rupturas a serem observadas no exercício da biopolítica, na transição entre as sociedades modernas, regidas por uma lógica disciplinar, e as sociedades contemporâneas, regidas por uma lógica do controle. Os estudos e pesquisas de Nikolas Rose são, para tanto, privilegiados como intercessores importantes para as considerações feitas. Na segunda parte, por sua vez, o artigo busca descrever, caracterizar, diferenciar e comentar, mesmo que de forma sucinta, três distintas versões de “projetos imortalistas”, isto é, de projetos que envolvem uma articulação entre biopolítica, biotecnologias e biomedicina, constituídos no período que se estende do início do século XX até o nosso presente, com o intuito de driblar, contornar, evitar, ou superar a morte, isto é, a finitude humana.
topic biopolítica, biotecnologias, biomedicina, imortalismo, singularidade
url https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5114
work_keys_str_mv AT sylviogadelha biopoliticabiotecnologiasebiomedicina
_version_ 1724684919605559296