FORMAS DE LEITO E TRANSPORTE DE CARGA DE FUNDO DO ALTO RIO PARANÁ
O presente trabalho estima o transporte de carga de fundo no alto rio Paraná em Porto São José, PR (22º45’52”S e 53°10’34”W), num trecho de aproximadamente 2 km a jusante da Usina Hidrelétrica Engenh...
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União da Geomorfologia Brasileira
2005-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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doaj-3591c2f8fdf54d9f8461df34ec3907982021-09-28T18:05:41ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642005-12-016210.20502/rbg.v6i2.5046FORMAS DE LEITO E TRANSPORTE DE CARGA DE FUNDO DO ALTO RIO PARANÁDébora Pinto MartinsJosé Cândido StevauxO presente trabalho estima o transporte de carga de fundo no alto rio Paraná em Porto São José, PR (22º45’52”S e 53°10’34”W), num trecho de aproximadamente 2 km a jusante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), onde o rio Paraná apresenta canal único com largura média de 1.200m e vazão média anual é de 8.912 m³/s. O cálculo da carga de fundo do canal foi baseado na determinação do tamanho das formas de leito e de sua velocidade de deslocamento linear, obtidos a partir de sucessivos levantamentos batimétricos. Foram realizadas três campanhas de levantamentos ecobatimétricos em diferentes momentos do ciclo hidrológico do rio, sendo cada campanha constituída por dois levantamentos separados em intervalos de 16 a 20 dias. O cálculo da carga de fundo baseou-se equação: Cf = (1-p)H k Ud onde p é a porosidade (adimensional), H a altura média das formas de leito (m), k o coeficiente morfométrico das formas de leito (adimensional) e Ud a velocidade de deslocamento das formas de leito (m/dia). As dunas são as formas de leito predominantes neste trecho do rio Paraná, com comprimento entre 50 e 100 m (média de 70,68 m) e altura de 0,80 a 2,20 m (média de 1,30 m). A velocidade média de deslocamento linear das formas de fundo foi de 56,8 m/mês, para o período de maior vazão; e 45,0 m/mês para o período de menor vazão. O transporte médio de carga e fundo no rio Paraná foi estimado em 2.820,6 ton/dia, o que corresponde a 1.029.300 ton/ano. Comparando com dados anteriores, os autores sugerem que o transporte hidrossedimentar de fundo no trecho de canal estudado está sofrendo interferência da barragem de Porto Primavera.http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/50 |
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Débora Pinto Martins José Cândido Stevaux |
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O presente trabalho estima o transporte de carga de fundo no alto rio Paraná em Porto São José, PR (22º45’52”S e 53°10’34”W), num trecho de aproximadamente 2 km a jusante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), onde o rio Paraná apresenta canal único com largura média de 1.200m e vazão média anual é de 8.912 m³/s. O cálculo da carga de fundo do canal foi baseado na determinação do tamanho das formas de leito e de sua velocidade de deslocamento linear, obtidos a partir de sucessivos levantamentos batimétricos. Foram realizadas três campanhas de levantamentos ecobatimétricos em diferentes momentos do ciclo hidrológico do rio, sendo cada campanha constituída por dois levantamentos separados em intervalos de 16 a 20 dias. O cálculo da carga de fundo baseou-se equação: Cf = (1-p)H k Ud onde p é a porosidade (adimensional), H a altura média das formas de leito (m), k o coeficiente morfométrico das formas de leito (adimensional) e Ud a velocidade de deslocamento das formas de leito (m/dia). As dunas são as formas de leito predominantes neste trecho do rio Paraná, com comprimento entre 50 e 100 m (média de 70,68 m) e altura de 0,80 a 2,20 m (média de 1,30 m). A velocidade média de deslocamento linear das formas de fundo foi de 56,8 m/mês, para o período de maior vazão; e 45,0 m/mês para o período de menor vazão. O transporte médio de carga e fundo no rio Paraná foi estimado em 2.820,6 ton/dia, o que corresponde a 1.029.300 ton/ano. Comparando com dados anteriores, os autores sugerem que o transporte hidrossedimentar de fundo no trecho de canal estudado está sofrendo interferência da barragem de Porto Primavera. |
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