Avaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida do Colo Uterino
Objetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pré-termo espontâneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24ª, 28ª e 32ª semana de gestação para realiza...
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Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
2000-01-01
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doaj-353abd1718104fe38b7d9def90a1dff92020-11-24T21:04:41ZengFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0100-72032000-01-012210633639Avaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida do Colo UterinoOliveira Tenilson AmaralCarvalho Carla Muniz Pinto deSouza Eduardo deSantos Jorge F. Kuhn dosGuaré Sandra de OliveiraMariani-Neto CorintioCamano LuizObjetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pré-termo espontâneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24ª, 28ª e 32ª semana de gestação para realização do teste da fibronectina fetal no conteúdo cérvico- vaginal. No mesmo período, o comprimento do colo uterino foi medido, entre o orifício interno e externo, pela ultra-sonografia transvaginal. Consideramos o colo curto quando a medida da cérvice foi menor ou igual ao ponto de corte estabelecido pela curva ROC ("receiver-operating characteristic") para predição do parto prematuro. Comparamos o resultado dos exames com a ocorrência do parto antes de 34 e 37 semanas de gestação. Resultados: a incidência do parto prematuro foi de 37,4% (40/107). O melhor ponto de corte do comprimento do colo uterino indicado pela curva ROC para maximizar sensibilidade e especificidade foi 30 mm para 24 e 28 semanas de gestação e 25 mm para 32 semanas. O teste positivo da fibronectina fetal teve um risco relativo (RR) significante apenas na 28ª semana (RR: 1,77; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,10-2,84) para a ocorrência do parto antes de 37 semanas. O colo curto mostrou um RR significativo para ocorrência do parto antes de 37 semanas, na 24ª, 28ª e 32ª semana. O RR foi mais elevado quando o colo curto esteve presente na 24ª semana para ocorrência do parto antes de 34 semanas (RR: 4,42; IC 95%: 1,25-15,56). Conclusão: em pacientes com antecedentes de prematuridade espontânea, a medida do comprimento do colo uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal é melhor que o teste da fibronectina fetal para avaliar o risco de parto prematuro.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032000001000006Fibronectina fetalColo uterinoParto prematuroUltra-sonografia transvaginal |
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Oliveira Tenilson Amaral Carvalho Carla Muniz Pinto de Souza Eduardo de Santos Jorge F. Kuhn dos Guaré Sandra de Oliveira Mariani-Neto Corintio Camano Luiz Avaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida do Colo Uterino Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia Fibronectina fetal Colo uterino Parto prematuro Ultra-sonografia transvaginal |
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