Summary: | <span style="font-size: 12pt; color: #000000; font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-font-family: 'Arial Unicode MS'; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;">O presente artigo objetiva realizar</span><span style="font-size: 12pt; color: #000000; font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-font-family: 'Arial Unicode MS'; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: EN-US;"> uma an&aacute;lise da novela de Miguel de Unamuno, &ldquo;S&atilde;o Manuel Bueno, M&aacute;rtir&rdquo;, verificando a escrita hagiogr&aacute;fica do autor no processo de cria&ccedil;&atilde;o de um personagem santo, Dom Manuel, cujas a&ccedil;&otilde;es e pensamentos transitam entre a santidade e a heresia. Observaremos os tra&ccedil;os da biografia com base na teoria de Levi (2006), visto a novela ser constru&iacute;da a partir dos relatos da narradora &Acirc;ngela Carballino, sendo, dessa forma uma tentativa de escrever sobre uma vida. Al&eacute;m disso, por tratar-se de uma hagiografia, traremos a baila o te&oacute;rico Certeau (2010), pois o mesmo discute elementos caracterizadores da santidade, al&eacute;m da postura hist&oacute;rica da igreja em rela&ccedil;&atilde;o a pr&oacute;pria hagiografia. A novela de Unamuno perpassa, ainda, pela discuss&atilde;o filos&oacute;fica existencialista, sobre o sentido da vida, a f&eacute; divina e o suic&iacute;dio.</span>
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