Attachment and ownership in psychodynamic psychotherapies
O objetivo deste artigo foi o de demonstrar como padrões de apego e de posse aparecem na comunicação transferencial de pacientes em psicoterapias psicodinâmicas e como podem orientar as intervenções do terapeuta. Propõe-se que a posse seja compreendida, de forma complementar à teoria do apego de Joh...
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Universidade Federal do Paraná
2007-11-01
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Series: | Interação em Psicologia |
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doaj-34fb9d736c2a4ee289413015ba386ddd2020-11-24T23:21:57ZengUniversidade Federal do ParanáInteração em Psicologia1981-80762007-11-0111110.5380/psi.v11i1.52206589Attachment and ownership in psychodynamic psychotherapiesSebastião Elyseu Jr0Elisa Medici Pizão Yoshida1PUC-CampinasPUC-CampinasO objetivo deste artigo foi o de demonstrar como padrões de apego e de posse aparecem na comunicação transferencial de pacientes em psicoterapias psicodinâmicas e como podem orientar as intervenções do terapeuta. Propõe-se que a posse seja compreendida, de forma complementar à teoria do apego de John Bowlby. Apresentam-se as formulações teóricas do apego e da posse, juntamente com limites e especificidades de cada construto. Em relação especificamente à experiência psicológica da posse, propõe-se que ela pode ser relacionada a diferentes figuras de posse tais como, pessoas, animais e/ou coisas. É ainda proposto, que ela se expressa de acordo com padrões recorrentes de posse psicológica designados de acordo com os sentimentos predominantes associados. Com base em experiência clínica, foram identificados os seguintes padrões: de posse segura, de posse ansiosa, de posse ciumenta e de posse reativa. Trechos de sessões psicoterápicas são apresentados para ilustrar como estes conceitos podem ser manejados pelo terapeuta em suas intervenções, assim como possíveis desenvolvimentos no processo de elaboração do paciente. Palavras-chave: transferência; padrões de apego; posse psicológica.http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/5220transferênciapadrões de apegoposse psicológica |
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O objetivo deste artigo foi o de demonstrar como padrões de apego e de posse aparecem na comunicação transferencial de pacientes em psicoterapias psicodinâmicas e como podem orientar as intervenções do terapeuta. Propõe-se que a posse seja compreendida, de forma complementar à teoria do apego de John Bowlby. Apresentam-se as formulações teóricas do apego e da posse, juntamente com limites e especificidades de cada construto. Em relação especificamente à experiência psicológica da posse, propõe-se que ela pode ser relacionada a diferentes figuras de posse tais como, pessoas, animais e/ou coisas. É ainda proposto, que ela se expressa de acordo com padrões recorrentes de posse psicológica designados de acordo com os sentimentos predominantes associados. Com base em experiência clínica, foram identificados os seguintes padrões: de posse segura, de posse ansiosa, de posse ciumenta e de posse reativa. Trechos de sessões psicoterápicas são apresentados para ilustrar como estes conceitos podem ser manejados pelo terapeuta em suas intervenções, assim como possíveis desenvolvimentos no processo de elaboração do paciente.
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