Notas sobre “O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas”
O objectivo central da investigação realizada é tentar compreender as características específicas da profissão de jornalista, seja nos modos como ela é encarada “de dentro” pelos seus directos protagonistas, seja nos modos como ela é olhada e julgada “de fora”, pelo todo social com que interage. Um...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
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doaj-34a2c89ccc78448d8ff77143e78aa6272020-11-25T03:00:39ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752012-12-0111375610.17231/comsoc.11(2007).11161191Notas sobre “O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas”Joaquim Fidalgo0Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, BragaO objectivo central da investigação realizada é tentar compreender as características específicas da profissão de jornalista, seja nos modos como ela é encarada “de dentro” pelos seus directos protagonistas, seja nos modos como ela é olhada e julgada “de fora”, pelo todo social com que interage. Um segundo objectivo, complementar deste, é compreender qual o papel particular das questões éticas e deontológicas na definição de uma identidade profissional dos jornalistas, bem como os modos em que ela se pode concretizar. No capítulo específico da ética, percorremos as mais importantes teorias, procurando discernir o que nelas há de semelhante e o que há de diferente. O entendimento de que as responsabilidades éticas, numa profissão com a influência e impacto social do jornalismo, implicam obrigatoriamente a necessidade de prestação de contas à sociedade leva-nos depois a analisar as modalidades concretas que essa prestação de contas pode e deve assumir. Identificamos as vantagens da auto-regulação dos media e dos seus profissionais, e também os seus limites e fragilidades. Passamos em revista um conjunto de mecanismos e instrumentos de auto-regulação, terminando na figura do Provedor do Leitor. Tendo presentes as novas condições em que se exerce o jornalismo na era digital, bem como os novos desafios que se colocam ao “campo jornalístico”, adiantamos a hipótese de que as exigências éticas – integrando um exercício competente do ofício – serão cada vez mais centrais na definição de uma identidade profissional específica dos jornalistas.https://revistacomsoc.pt/article/view/1191Jornalismojornalistasprofissãoidentidade profissionaléticaauto-regulação |
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