Estratégia cirúrgica na transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto após o período neonatal
OBJETIVO: Analisar o resultado cirúrgico em portadores de transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto, operados após o período neonatal. MÉTODOS: Entre janeiro de 1998 e março de 2004 foram atendidas 121 crianças com transposição das grandes artérias com septo interventricul...
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Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2005-01-01
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doaj-3413dd0f97df437e99a0ed5e73667b982020-11-24T22:51:28ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia0066-782X1678-41702005-01-018513944Estratégia cirúrgica na transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto após o período neonatalGontijo Filho BayardFantini Fernando A.Martins CristianeLopes Roberto MaxPereira Roberto de S. ThiagoRabelo Sonia MariaHeyden ElianaVrandecic ÉrikaVrandecic Mario O.OBJETIVO: Analisar o resultado cirúrgico em portadores de transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto, operados após o período neonatal. MÉTODOS: Entre janeiro de 1998 e março de 2004 foram atendidas 121 crianças com transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto, sendo 29 (24%) após o período neonatal. A seleção para tratamento cirúrgico foi baseada na avaliação ecocardiográfica pelo cálculo da massa do ventrículo esquerdo e da configuração do septo interventricular. Das 29 crianças, 12 foram selecionadas para correção anatômica primária, 12 para correção em dois estágios, após preparo cirúrgico do ventrículo esquerdo e 5 submetidas a correção atrial. RESULTADOS: No grupo submetido à correção anatômica primária houve 1 (8,3%) óbito hospitalar por sepsis. No grupo de correção em dois estágios, 5 pacientes foram submetidos ao preparo lento, com correção 3-6 meses após o 1º estágio, ocorrendo 4 óbitos após o 1º estágio. Este fato determinou mudança no nosso protocolo, adotando-se a técnica de preparo rápido nos outros 7 pacientes, tendo todos atingido o 2º estágio. Das 8 crianças submetidas ao 2º estágio houve 1 óbito hospitalar e outro óbito tardio. A evolução clínica tardia das crianças de ambos os grupos é excelente. CONCLUSÃO: A seleção ecocardiográfica adequada da transposição de grandes artérias com septo interventricular intacto quando abordada após o período neonatal, permitiu uma orientação segura da escolha da melhor abordagem cirúrgica nestes pacientes.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005001300008transposição das grandes artériassepto interventricular intactocorreção anatômicapreparo ventricular |
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Gontijo Filho Bayard Fantini Fernando A. Martins Cristiane Lopes Roberto Max Pereira Roberto de S. Thiago Rabelo Sonia Maria Heyden Eliana Vrandecic Érika Vrandecic Mario O. Estratégia cirúrgica na transposição das grandes artérias com septo interventricular intacto após o período neonatal Arquivos Brasileiros de Cardiologia transposição das grandes artérias septo interventricular intacto correção anatômica preparo ventricular |
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