Summary: | Este artigo intenciona mostrar como a linguagem ético-religiosa ou relação social no pensamento de Emmanuel Lévinas é capaz de se opor ao discurso onto-teológico sobre Deus. Tentaremos primeiramente evidenciar os pressupostos através dos quais Lévinas concebe a linguagem ética que se subtrai ao discurso objetivante ou ontológico graças ao existir no aquém do ser. Posteriormente, analisaremos a significação que a linguagem assume no pensamento do autor e sua crítica ao discurso onto-teológico. Por fim, a investigação deverá mostrar que a hermenêutica levinasiana se inscreve como ética, plena de uma abertura ao outro, cheia de solicitude e que a glória do Infinito, no dizer da linguagem profética, só se glorifica na relação ética, onde o homem é sempre ordenado à responsabilidade pelo outro homem: é no testemunho da linguagem profética que a significância de Deus significa sem cessar
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