As guerras frias do Cone Sul: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai (1945-1952)
Este artigo mostra como alguns jornais e partidos políticos liberal- -progressistas (no governo ou na oposição) processaram os eventos vinculados ao final da segunda guerra mundial e o começo da guerra fria na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Tenta-se sinalar que esses atores aproveitaram alguns...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Goiás
2014-12-01
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Series: | OPSIS : Revista do Departamento de História e Ciências Sociais |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistas.ufg.emnuvens.com.br/Opsis/article/view/30060/18235#.Vvps4eIrLcs |
Summary: | Este artigo mostra como alguns jornais e partidos políticos liberal-
-progressistas (no governo ou na oposição) processaram os eventos vinculados ao final da segunda guerra mundial e o começo da guerra fria na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Tenta-se sinalar que esses atores aproveitaram alguns elementos ideológicos transnacionais (como o antifascismo ou o anticomunismo) para interpretar a realidade política local, para consolidar certa autoimagem nacional e para descrever aos seus adversários políticos. A diversidade de representações do inimigo que tiveram os grupos liberais dos quatro países entre 1945 e 1952 foi gerada por, ao menos, três variáveis: a) a posição do governo e os principais atores políticos frente à guerra (neutralidade x participação; proliados x pro-Eixo), b) a natureza do regime político vigente (democracia x ditadura);c) as tradições ideológicas presentes durante os anos do conflito bélico e seu poder político e eleitoral.
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ISSN: | 1519-3276 2177-5648 |