Variação intraespecífica do lenho de Eugenia uniflora L. em duas diferentes fitofisionomias do complexo vegetacional atlântico

Myrtaceae está entre as principais famílias lenhosas da Floresta Atlântica, destacando-se Eugenia L. como o gênero de maior riqueza de espécies na família. Eugenia uniflora L. apresenta grande representatividade em áreas de restinga, seu ambiente natural, e é amplamente cultivada em outras regiões e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Priscila Alves Marques, Cátia Henriques Callado, Claudia Franca Barros, Cecília Gonçalves Costa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Series:Floresta e Ambiente
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-80872012000400011&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Myrtaceae está entre as principais famílias lenhosas da Floresta Atlântica, destacando-se Eugenia L. como o gênero de maior riqueza de espécies na família. Eugenia uniflora L. apresenta grande representatividade em áreas de restinga, seu ambiente natural, e é amplamente cultivada em outras regiões em função da sua importância econômica. Este estudo investigou a anatomia do lenho de E. uniflora, crescendo em duas fitofisionomias do complexo vegetacional atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Dezesseis parâmetros anatômicos foram analisados e revelaram que os elementos celulares dos indivíduos de restinga apresentam maior frequência e são mais curtos e mais largos, e os raios mais baixos e largos do que os dos indivíduos crescendo na Floresta Ombrófila Densa. Os resultados mostraram como as condições ambientais influenciam a estrutura anatômica da madeira e indicam variações intraespecíficas da espécie e de seus mecanismos de adaptação e de sobrevivência no complexo Mata Atlântica.
ISSN:2179-8087