Profissionais de Educação Física atuantes na musculação: a dor corporal como performance laboral
Os sentidos e os significados atribuídos ao corpo e às dores são valorizados de modo singular por cada grupo social e particularizados em dado tempo histórico. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar e discutir em que medida os profissionais de Educação Física do setor da musculação de uma...
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Universidade Estadual de Maringá
2017-06-01
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doaj-32d590591182487383328a50683dbe3e2020-11-24T20:57:18ZengUniversidade Estadual de MaringáRevista da Educação Física0103-39481983-30832017-06-0128116389Profissionais de Educação Física atuantes na musculação: a dor corporal como performance laboralAlan Camargo Silva0Jaqueline Ferreira1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Núcleo de Estudos Sociocorporais e Pedagógicos em Educação Física e Esportes - Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NESPEFE/ EEFD-UFRJ)Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC-UFRJ)Os sentidos e os significados atribuídos ao corpo e às dores são valorizados de modo singular por cada grupo social e particularizados em dado tempo histórico. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar e discutir em que medida os profissionais de Educação Física do setor da musculação de uma academia grande porte atuam entre um “limite” de performance laboral e de dor corporal. A partir dos referenciais teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Antropologia da Performance, empreendeu-se uma etnografia com profissionais de Educação Física durante dez meses entre os anos de 2012 e 2013. As análises das observações registradas em diário de campo indicaram que parte da competência laboral do profissional de Educação Física estava atrelada ao desempenho corporal representado na capacidade de prescrever os exercícios físicos e treinar no “limite” das dores.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/30091DorAcademias de ginásticaEducação física e treinamento |
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Os sentidos e os significados atribuídos ao corpo e às dores são valorizados de modo singular por cada grupo social e particularizados em dado tempo histórico. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar e discutir em que medida os profissionais de Educação Física do setor da musculação de uma academia grande porte atuam entre um “limite” de performance laboral e de dor corporal. A partir dos referenciais teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Antropologia da Performance, empreendeu-se uma etnografia com profissionais de Educação Física durante dez meses entre os anos de 2012 e 2013. As análises das observações registradas em diário de campo indicaram que parte da competência laboral do profissional de Educação Física estava atrelada ao desempenho corporal representado na capacidade de prescrever os exercícios físicos e treinar no “limite” das dores. |
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